tag:blogger.com,1999:blog-13699749421750473672024-03-13T17:39:55.346-07:00DevaneiosPara tornar-se sublime e fugir do abismo das dores, meu pedido é arte em cores.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.comBlogger83125tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-6716557381186711392013-01-13T10:46:00.001-08:002013-01-13T10:46:39.422-08:00Feliz ano velho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKlSzhPlTivnc-DOlQFtLhMHqVDFbnQ6-Sdah7vLlDmRfJ43vRbr3egW5WRr62PyEssMI5Easu_N8TG7tmy6JcAGviF5kI6CvLxYYF80sbh-1Th9b3BCNYEGx-SX8VglijqY8G6vlKF05m/s1600/bixiga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="400" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKlSzhPlTivnc-DOlQFtLhMHqVDFbnQ6-Sdah7vLlDmRfJ43vRbr3egW5WRr62PyEssMI5Easu_N8TG7tmy6JcAGviF5kI6CvLxYYF80sbh-1Th9b3BCNYEGx-SX8VglijqY8G6vlKF05m/s400/bixiga.jpg" /></a></div><br />
<br />
A força da expressão tem um vínculo muito forte com as coisas que acredito na vida. Comigo não é diferente e acabo não segurando minhas sensações quando o assunto é felicidade interior. Em 2012, em suma, foi um ano de aprendizagem, quebra de conceitos, superação de obstáculos e, sim, felicidade. Conheci pessoas generosas e batalhadoras que me ensinaram a enxergar o novo no velho, o fácil no complicado, a luz no escuridão e a ponderar quando uma afronta me fosse possivelmente iniciada. Porque ‘vampiragens’ acontecem, mas não aqui. É, tentaram me sugar, mas, pessoalmente, não cochilei. <br />
<br />
Aprendi que a atenção faz o bem prosperar. Em 2012, minha fé foi colocada em teste com a passagem de duas pessoas maravilhosas para o plano sublime. Onde eu achava que não a encontraria, me vi rodeada em abundância e apontei para ela e fui a remar.. Assim fui seguindo, acreditando nos meus passos, entendendo mais o outro lado e percebendo até que ponto eu tenho/preciso intervir. Aliás, não há quem se importe com isso. Eu que sou de extremos, me envolvo demais, sou do tipo "defensora dos fracos e oprimidos" e quero sempre aliviar a sua dor. Ao tempo em que perdi um jovem amigo em corpo antigo e outro antigo amigo em carne nova, ganhei mentores profissionais, pessoais e espirituais, amizades encantadoras e muitos sorrisos. Deus é generoso e nos consola no tempo certo, a toda hora.<br />
<br />
Do feio, faço belo. <br />
Do belo, transformo em abundante e iluminado e me apodero para propagação. Nem de trabalho, apenas, nos valemos. Dele, ganhamos amigos e estes, por sua vez, compõem o grupo seleto que escolhemos para compartilharmos nossas conquistas e sorrisos. Dizem que são os membros da família que são estrategicamente “colocados” em nosso caminho, porque antes deles, estão, inevitavelmente, nossa estrutura maior: a família. E em 2012, tive grandes surpresas nesse quesito. Percebi crescimento e engajamento que há anos eu não via e entendi (essencialmente) o conceito de pilar e estrutura emocional. <br />
<br />
Sou feliz por ser assim desajeitada com tamanho sentimento e tão organizada internamente para guardar cada pedacinho desse, que considero meu, no lugar mais aconchegante que tenho e chamo de coração. <br />
<br />
Que 2013 seja do jeito certo de novo, com renovação na medida e amor para preenchimento de qualquer aresta.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-9318601949328846152012-08-20T08:08:00.002-07:002012-08-20T08:08:59.218-07:00Destino ou livre arbítrio?[devaneiado por Zé do Afego]<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlR3wgI8R3hoejgyfv4RJAXu_qa9Kal-SqzcDB3KkfG12Kiw1A5lLdKbz1RDJbv6JHh949OzcDBt1M6bRyH2A5-D3SCc9nIBwUKxRVO21i1vOtvQ6G6gDw-B3XUhxlmCAEBDwLVf_vSdkH/s1600/dois+caminhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlR3wgI8R3hoejgyfv4RJAXu_qa9Kal-SqzcDB3KkfG12Kiw1A5lLdKbz1RDJbv6JHh949OzcDBt1M6bRyH2A5-D3SCc9nIBwUKxRVO21i1vOtvQ6G6gDw-B3XUhxlmCAEBDwLVf_vSdkH/s400/dois+caminhos.jpg" /></a></div><br />
Olhamos certas coisas e nem percebemos o que na verdade quer dizer ou, mais simples, nunca essas coisas serão decifradas, nem com o mais cuidadoso dos olhares. Entendemos que a vida nos ensina a ver e a não enxergar o que se pode entender (ou não). Entre várias situações estão o modo como nos comportamos, como resolvemos a vida e até mesmo como nos relacionamos amorosamente.<br />
<br />
A paixão. Ela é fato que enlouquece alguém despreparado a deixar de “apaixonisse” ou chega ainda a tirar a (in)sanidade de quem nunca amou. Daí vem à tona a questão do destino e o livre arbítrio... Seria contraditório falarmos que a pessoa poderia deixar de gostar – a não ser que quisesse se entregar a algo desconhecido ou mesmo muito conhecido e desconcertante (como a paixão).<br />
<br />
Algo avassalador que possa destrinchar qualquer base de boa estrutura psicológica e até modificar a insanidade de alguém. E mais: quebrar colunas de relacionamentos já estruturados e desintegrar toda a linha do destino estabelecida por você. Então, meu caro, o que podemos dizer sobre algo que achamos bom e acaba por deixarmos (in)visivelmente insanos saudáveis?!<br />
<br />
Nem toda vez o resguardo feita pela integridade quer (ou significa) que você seja covarde, mas que existe decência no que sente; completando o mar de dúvidas e precipícios que podem até te levar a amar.<br />
<br />
Portanto, a questão mais enigmática que se pergunta é: você é feliz? Qual a sua felicidade? Quanto custa? Você poderá criticar e falar que uma simples coisa ou um simples ato te proporciona felicidade... <br />
<br />
Mas, convenhamos, para isso tudo tem um preço, e como preço vem uma próxima pergunta: Para encontrar a felicidade, a paixão ou até mesmo o amor, devemos seguir o destino ou o livre arbítrio? <br />
<br />
ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-77746627074758726192012-08-19T14:24:00.003-07:002012-08-19T14:26:53.870-07:00Pele que descamaNão exclua o óbvio: tudo que vai pode não voltar jamais. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyMwm4zZa7XgDtixJXAzFikh_CLQ0393oMP0E7r_BTSuG8HzSEn45nCwXVAVGxFZtIUKQbgTKauwNDqHIxKGfTu3-oVVPVIANqg7aMTvNRWT_V9f5DzWoKO7WLSk_2MOua52BraqnV3uK7/s1600/tumblr_loh91hj9mc1qbpsz7o1_1280_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="286" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyMwm4zZa7XgDtixJXAzFikh_CLQ0393oMP0E7r_BTSuG8HzSEn45nCwXVAVGxFZtIUKQbgTKauwNDqHIxKGfTu3-oVVPVIANqg7aMTvNRWT_V9f5DzWoKO7WLSk_2MOua52BraqnV3uK7/s400/tumblr_loh91hj9mc1qbpsz7o1_1280_large.jpg" /></a></div><br />
A humanidade não passa de um protótipo da realidade, a diferença é que cada um deveria entender realmente o que um sonho significa para transformá-lo em realidade. Quanto menos se espera, mais se tem. Ouvi de um viajante das nuvens, recentemente, que, simples: “não basta querer, nem poder viver, tem que saber”.<br />
<br />
Nada mais coerente se tem para classificar o que é necessário para se conquistar caminhos. <br />
<br />
Muitas vezes nos perdemos por encontrar pessoas que ofuscam nossa sensibilidade em detrimento da delas. Parece impossível? Mas não é. Transbordar afeto é estruturar sua casa interior, é o abrir das janelas estruturais de seu organismo, as portas, é limpar também as vidraças, cada canto da sala, ao som de uma trova cubana, intrépida de poesia e rufando notas dissonantes... <br />
<br />
Ter como base a felicidade de terceiros é louvável, garante um pedacinho no abismo profundo das cores. Porém, a coloração exalada não é o suficiente para que deixe sonharem seus sonhos por você. Observar o cenário externo com olhos marejados, caliçados e cansados aprende-se mais que no sofrimento indissociável do amor. <br />
<br />
Troque a chuva pelo sol, o escuro pelo claro, o tom pelo som. <br />
<br />
A substituição paulatina transforma o cenário e te prepara para o momento de mudança ou busca pela construção do presente, sem recalques do passado. É busca à incansável e insustentável leveza do ser de outrora.<br />
<br />
Por isso que quando a estação acaba, voltamos ao nosso jardim para regar as plantas florescidas e separar cada semente cultivada. A senhora tentação não deveria ser tão romântica e muito menos deixar que a gente sucumbisse ao vendaval da paixão. É eufórico e, por assim dizer, traiçoeiro. Bem disse Cartola, que, vestido de obsessão, confessou que a paixão tem um pé na maldição embriagada e se resplandece sob o efeito da sedução.<br />
ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-36073019383946910142012-06-18T15:17:00.002-07:002012-06-18T15:18:11.103-07:00Barulho: um sustenido silenciado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHEPS9My6HST_DO4PgKFI3OIoxsuQa9DCnDJcWFpXOiF14xFGGpD5-HmTC5-Fjbi1WlkyJIH_4VyUchB55t65MV5KWWIt-u-a9HuJzKDlGbpdBGPpLUEoeP2Xjp1uJpYbmvCsoSuq25_-t/s1600/blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="393" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHEPS9My6HST_DO4PgKFI3OIoxsuQa9DCnDJcWFpXOiF14xFGGpD5-HmTC5-Fjbi1WlkyJIH_4VyUchB55t65MV5KWWIt-u-a9HuJzKDlGbpdBGPpLUEoeP2Xjp1uJpYbmvCsoSuq25_-t/s400/blog.jpg" /></a><br />
<br />
<br />
É bem verdade que mudar o modo de temer é uma forma de anunciar e renunciar alguns processos inevitáveis da vida. Fácil demais seria não ter o que querer ou perdoar o que vai de encontro à alegria ainda não dissecada pelos tormentos profundos.<br />
<br />
Uma aliança quando formada, seja em níveis diferenciados, ou em sintonias distintas do seu potencial e necessidade, é considerada um elo inesquecível na vida de quem a entende. Para o seu rumo angariar passos saudáveis e insanos ao mesmo tempo, um preceito básico é reconhecer onde se respira e está como sendo um paraíso, um cenário inspirador e até vezes mágico.<br />
<br />
Confesso que sou (sim, primeira pessoa!) disso. Tenho pretensão a detectar pessoas através do magnetismo interpessoal. Posso errar, mas geralmente quando a minha sirene é acionada, o teor de fraternidade, no mínimo, converge e ecoa por quatro, cinco, sete cantos da vida de forma parcial e totalmente entregue. Desbravadora.<br />
<br />
Até quando suportar o respeito, o não-silêncio e omissão, será possível escutar som de cascata em plena selva de pedra onde riacho tem formato irremediável de canal de saneamento básico. Complexo? Não. Magnético. <br />
<br />
Mágico feito o barulho do silêncio. <br />
<br />
O tempo não passa, mas a ampulheta dança e direciona o sentido do ‘querer ser’ individual sobre o que foi feito para se chegar onde se quis. Ou não.<br />
<br />
Palavras mágicas se relacionam com nosso cotidiano, nossa forma de pensar e agir. Os desencontros são maiores que os encontros, mas o sorriso sustenta, se apodera do contexto e eterniza a situação. Amavelmente gracioso tormento. Eterno e tenro são pontos iluminados que, mesmo assim, se esmorecem com os desníveis que nos apoderam pelo caminho que rege sentido ao infinito e além.. Desperta-me, a sabedoria, e retruca: -Mas que conceito ilusório!<br />
<br />
Então hei de endurecer tenramente? Talvez não dê para navegar nesse sentido.<br />
<br />
É possível compreender os desígnios de um passado nebuloso – e compreendê-los -, sim. Um jardim pode florescer daí, sem temer, revelando momentos únicos, íntimos, improváveis e até mesmo pouco previsíveis.<br />
<br />
Gesto. Corpo. Perto. Alma. Olho. Teto. Tato.<br />
<br />
Se a aliança dissipar? Dispersou. <br />
Esquecer é que nem um abraço que parece cantoria: ressoará.<br />
<br />
#Afego, proveniente de "acontecerá"!ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-6612540891643940822012-04-30T08:23:00.000-07:002012-04-30T08:26:18.120-07:00Vitrine do pensamento em escalas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjogBgbkrQtkUGE_F-70gLmQN6ZtoWoiWja7R8fBw2Ung5s-weNytJQcjOALnRp3VuI0wb6bvfkIn5BCo2UPVP2dAkjImcaaY0EufIUCAgcF7Ia5IY45j_iRSQEUy9XCDUweqIQrrCNZsyG/s1600/postagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="213" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjogBgbkrQtkUGE_F-70gLmQN6ZtoWoiWja7R8fBw2Ung5s-weNytJQcjOALnRp3VuI0wb6bvfkIn5BCo2UPVP2dAkjImcaaY0EufIUCAgcF7Ia5IY45j_iRSQEUy9XCDUweqIQrrCNZsyG/s320/postagem.jpg" /></a></div><br />
<br />
É dada a largada pela busca às não efemérides. <br />
Imagine que um dia tudo pode mudar, não com um passe de mágica (porque sentido não teria), mas de um jeito que ainda nem se pudera mensurar. É, o mundo muda e mudamos com ele. O curioso é a forma como tudo toma forma ao nosso redor e quase ninguém nos informa. <br />
<br />
Por exemplo, um erro se transforma em acerto após perrengues contínuos, ou mesmo após de um tempo de análise. Difícil é notar.<br />
<br />
Embora o ser humano tenha a incrível capacidade de interagir com suas limitações, o porém da situação é deixá-las te encobrir com gosto de fel. É como um pensador de senso comum que diz diariamente em nossos ciclos por aí: ‘loucura odiar todas as rosas porque um espinho te feriu’. Como a dor não possui sabor para quem a sente, apenas amargura, complica um pouco o entendimento da espetada metafórica.<br />
<br />
Engraçado é que com a capacidade incrível de a sociedade obter informação, esses domínios vencidos por nós mesmos são divulgados a torto por gente que nem sabe o que isso significa por falta de tesão próprio. Não divulgados, pois quis dizer vomitados já que tem quem os dissipe sem projetar em si qual a intenção (ou até mesmo se há) semeadura da vida. Finda que uma condenação ao desespero seja sinalizada assim...<br />
<br />
Amar é divino. Amar-se, então, é sucumbir à sabedoria de si próprio. É amar os outros sobre o seu amor interior, sobre o que se tem sobre você – amar sem se conhecer não é amor, é desespero. <br />
<br />
Isso é um exemplo mastigado e visto na vitrine do pensamento com certa sobriedade e em escalas. Se houver semelhança com a realidade, é mera realidade. Não se preocupe.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-79530858465716457002012-04-01T10:05:00.001-07:002012-04-01T10:07:07.040-07:00Contém e está contido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK18_ZTSO0npbSS-6PWjT9YbOqpJdBuSG_TCzAG9zVxIg1LnHYW6ZvTXLp21Y0ZyaxD38EeUrvsloiqOdVVw-cNYV-jDhrftECB6R19zhrd4T1U1Qz50BIrBB8UQXfVQVs2YWb_Ye7hPHm/s1600/surrealismo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="320" width="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK18_ZTSO0npbSS-6PWjT9YbOqpJdBuSG_TCzAG9zVxIg1LnHYW6ZvTXLp21Y0ZyaxD38EeUrvsloiqOdVVw-cNYV-jDhrftECB6R19zhrd4T1U1Qz50BIrBB8UQXfVQVs2YWb_Ye7hPHm/s320/surrealismo1.jpg" /></a></div><br />
Depois de lambuzar da fruta, que era o casulo, a borboleta se estampa na alma. <br />
<br />
O plano pede uma constelação de brio, pouca inspiração e muita transpiração.<br />
A vontade é de nunca parar, <br />
de conseguir suspirar ao invés de inspirar ares degradáveis<br />
correndo atrás do invisível e não efêmero<br />
- como borboletas azuis de um fim de tarde.<br />
<br />
Mas a necessidade lhe pede outras posturas.<br />
<br />
Cabe retroceder o seu processo evolutivo e acompanhá-las,<br />
cabe desconsiderá-las ou <br />
cabe não dar cabimento a isso?<br />
<br />
No fundo, no fundo, sei que há muita beleza.<br />
Algo além do que é belo e profano,<br />
uma beleza interior de infinitos mistérios,<br />
códigos subliminares que te levam à sutilidade de um enlace.<br />
Com malícia saudável, o filósofo ensina que é possível desvendar os interesses dos homens.<br />
Sem ela: o fundo do poço e as desventuras.<br />
<br />
A melhor coisa ainda é detectar a cumplicidade entre pessoas.<br />
Saber que o que não é efêmero pode ser consolidado entre gestos e motivos.<br />
Nem toda sinceridade, apenas elementos reais.<br />
Intenções ativas. <br />
<br />
Não cabe ninguém a mudar; não é disso que eu falo.<br />
<br />
Menos passividade escorregadia.<br />
Mais avidez. <br />
Pudim, não.<br />
<br />
Tudo se encontra na/com felicidade. <br />
<br />
O resto é apenas inversão de valores.<br />
Não adianta explicar o que não se explica. "De que adianta falar de passado, presente ou futuro... se tudo é embolado mesmo".ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-42092773120327496002012-02-07T19:08:00.000-08:002012-02-07T19:09:35.831-08:00Suspiros [Amor, íntimo e intelecto]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp3MMC-abZobNvgOQaHRY94W7f95bg49mLtRU7McMn7pk-t6LsGRCkZdUMQc9XX_3LnadWVfLhk94ZPXgybC4YavzV9m43Ndkn-coJJZFwVUjwiYjPpR62nl3wl6XvcfG0jskYT56CA7TC/s1600/tumblr_lfajs7mEYD1qamk4to1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="214" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp3MMC-abZobNvgOQaHRY94W7f95bg49mLtRU7McMn7pk-t6LsGRCkZdUMQc9XX_3LnadWVfLhk94ZPXgybC4YavzV9m43Ndkn-coJJZFwVUjwiYjPpR62nl3wl6XvcfG0jskYT56CA7TC/s320/tumblr_lfajs7mEYD1qamk4to1_500.jpg" /></a></div><br />
<br />
Sem segredos, não há como renovar a intimidade. Não se tratam de informações inventadas para desestruturar o psicológico de quem vive de forma intensa e compartilha do interior de alguém, talvez o que o autor desta frase quis dizer é que aspectos transcedentes, quando misteriosos, aguçam a vontade e o interesse em buscá-los. <br />
<br />
Envolver os corpos por uma folha de vidro é sustentar a transparência e suscita a não-divisão. O espetáculo de natureza humana revela muito mais sobre quem vive do que sobre quem se importa no ato do segredo. <br />
<br />
Quando você entende ou ao menos tem a intenção de compreender o universo de quem lhe é capaz de dividir seus átomos na troca de olhar, e tem a capacidade de renová-lo ao instante em que seu peito sobrecarrega de algum sentimento oculto ou intransponível, é saber que só se pode ter após sentí-lo. O intelecto trabalha e orienta para tornar o real dentro dos parâmetros da liberdade individual ao tempo que é compartilhada.<br />
<br />
É possível sentir seu cheiro, seu gozo, seu amor há milhas de distância, como também é possível começar a conhecer os segredos que renovam a intimidade a cada momento dividido com a ampulheta. Eis a preocupação do sexto sentido incutido em uma relação.<br />
Ninguém é ou pode ser substituível. Ninguém é insubstituível. Apenas se pode ser sendo e sentindo, caso contrário, não o é e a probabilidade de compreender suas virtudes fica inexistente. <br />
<br />
Só olha para o passado quem não entende o caminho que é trilhado todos os dias por seus cinco, seis, doze sentidos. Se ficou estagnado em uma fase da vida, perceba: ela deve ser vista por outro ângulo e destemida. O presente é imperfeito e o futuro traz uma sensação obsessiva de pretérito em sua máxima perfeição. <br />
<br />
Parágrafos soltos montam o quebra-cabeça da roleta russa que é a vida. Essa roda gigante de histórias da carochinha viram poeira perto do que podemos produzir em torno da nossa felicidade, da sua construção e de tamanha intensidade. Ah, o sentimento..ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-42299337567342438062011-11-22T17:34:00.000-08:002011-11-22T17:39:11.254-08:00A beleza é musicada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Aiea9N4gQxrGsFE02r2KUIimMWBwbjwnuYZ6kLRC7H4DEbIqxfpVwuZGchfnmLtGzDON7UVxReoRrX-D6RMU1t9MjJEiL05411M8BVcVZVoTKMeLewrfnUuC_JDLpOikXRC8CDP4CC9f/s1600/dia+do+musico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="223" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Aiea9N4gQxrGsFE02r2KUIimMWBwbjwnuYZ6kLRC7H4DEbIqxfpVwuZGchfnmLtGzDON7UVxReoRrX-D6RMU1t9MjJEiL05411M8BVcVZVoTKMeLewrfnUuC_JDLpOikXRC8CDP4CC9f/s320/dia+do+musico.jpg" /></a></div>Desde a hora em que acordo até quando vou dormir. A forma em que os pássaros embalam meu sono ao fim da madrugada é, sem medo, uma salvação para o cansaço. Como um segredo, a escola da vida ensina a musicar cada passo alcançado com sua partitura diária ininteligível aos olhos bastardos e manipulados pela rotina, embora identificada por quem dança na chuva. <br />
<br />
Nesse percurso, cada melodia provocada pelos encontros acaba se transformando em força para que a humanidade sofra menos, aliás, sofra com o afago da beleza de cada tom incitado em preces catalogadas.<br />
<br />
E o silêncio trovador cheio de estrelas?<br />
<br />
Como viver sem música? Sem musicar a subida das escadas do colégio na infância, o contato do sapato nos pedregulhos infinitos, sem musicar o ponteiro do relógio, as palavras repetidas, as espalmadas aleatórias, o contato com uma caixa de fósforo, com o martelo na parede? Como não acompanhar a melodia jocosa do trânsito? Como não cantar em um banho revigorante, em um momento desconsertante? Como não levantar as mãos para o alto quando seu coração canta em compasso com os registros sonoros de compositores natos? <br />
<br />
Não dá para não sintonizar a vida em um tom maior que a poesia se transforma em vida, em partituras simples. Trata-se de composições longas, firmes e derradeiras. Como não musicar conversas ou lembrar de canções a partir de uma única palavra? <br />
<br />
É mais fácil ser alegre do que ser triste.<br />
A música é uma das melhores coisas que existe..<br />
<br />
-Feliz Dia do Músico-ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-68652096904197431632011-10-31T18:19:00.000-07:002011-10-31T18:22:56.132-07:00Bienal sergipana acontece sem incentivo público<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4sgP5xouh0Yk-SbmXoyjTHrQgUyuNkcxpjBrgy_HAZhhUfJglDifk2z_93x2BJBh2TJfxUHSQiW_VyCpX-Ul6G1Au4HywJC8nM7HeSOPy1kyo4DyRTaBHeabQIG0ntQy3EWFHmKTGiBYq/s1600/DSCN0164.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4sgP5xouh0Yk-SbmXoyjTHrQgUyuNkcxpjBrgy_HAZhhUfJglDifk2z_93x2BJBh2TJfxUHSQiW_VyCpX-Ul6G1Au4HywJC8nM7HeSOPy1kyo4DyRTaBHeabQIG0ntQy3EWFHmKTGiBYq/s320/DSCN0164.JPG" /></a></div><br />
Através do Núcleo do Saber Local, idealizado pelo professor, jornalista e historiador, Luiz Antônio Barreto, foi possível incluir no calendário do Estado a primeira Bienal do Livro de Sergipe. Não precisou ter a capital como sede para garantir público e sucesso do evento, já que há destaque para a cidade serrana, Itabaiana, com os amantes da leitura que têm a produção acadêmica e de livros como um referencial.<br />
<br />
No último sábado, 29, a Associação Atlética de Itabaiana sediou este movimento que adere cultura e, por assim dizer, uma sociedade multifacetada inspirada em sua pluralidade intelectual. Foram 30 livros de autores sergipanos lançados na ocasião. E ainda há quem diga que Sergipe não se interessa pelo assunto e que sua gente deixa o tema adormecer junto com o interesse público.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ6G4U7dV5AnDgfbxl2mViXArjUY7lF0_qVMO_PzCibh4-2qXu4hGveHOc0gT6goG_v_pT5rqOQk-FANuAUqdRs2YW-uos60sRWtx1hDPYCcb5ihootkXh4oz1s5EgUhkrL8-Fhpa15a86/s1600/DSCN0203.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ6G4U7dV5AnDgfbxl2mViXArjUY7lF0_qVMO_PzCibh4-2qXu4hGveHOc0gT6goG_v_pT5rqOQk-FANuAUqdRs2YW-uos60sRWtx1hDPYCcb5ihootkXh4oz1s5EgUhkrL8-Fhpa15a86/s320/DSCN0203.JPG" /></a></div><br />
Sem a intervenção de governo, o jovem Robério Santos, autor de duas obras, se inspirou na participação de centenas de pessoas no grupo fechado “Itabaiana Grande” do Facebook – onde estudantes, profissionais de áreas diversas se unem pela consolidação da identidade cultural deste povo nascido em berço esplêndido em plena região serrana de Sergipe.<br />
<br />
O jovem entusiasta contou apenas com o apoio de intelectuais e empresários de Itabaiana para a realização do primeiro festival de leitura do Estado. Assim, expositores, autores, professores, estudantes de letras, história, filosofia e comunicação puderam participar da programação acompanhando o debate conduzido por Luiz Antônio Barreto, diante de figuras atuantes para o desempenho do projeto.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqmYkveV2PVE6D0NKpQClpPnF2kP8Y4dvdkhmGq8-AnCGJl3eQ3zM_1CH-eKTASe7Yki31HfiW10EbH2vL8u19QjjDgycoA3wC7_BUG-_6l_wO__ksgJ9NEDvcYOXJU9bYrrPMIt8GBoWm/s1600/DSCN0198.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqmYkveV2PVE6D0NKpQClpPnF2kP8Y4dvdkhmGq8-AnCGJl3eQ3zM_1CH-eKTASe7Yki31HfiW10EbH2vL8u19QjjDgycoA3wC7_BUG-_6l_wO__ksgJ9NEDvcYOXJU9bYrrPMIt8GBoWm/s320/DSCN0198.JPG" /></a></div><br />
Representantes das entidades culturais – Academia Sergipana de Letras, Associação Sergipana de Imprensa, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Tiradentes, Grupo Visgo de Jaca, da cidade de Lagarto, da Academia Sergipana de Medicina, do Grupo Itabaiana Grande, Fundação Aperipê, Biblioteca Epifânio Dória.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3bYi3WVO0IuPJ-lW1FF7g53IQiOWllxMkjsuUMo4G2PpXHm-G0p2RIdcdIbnTT3ea9a02t9D2qchDyyb3L_HMGJKUlpPPP4O8N0UCu2JSO3fnxiR5re8TBKnm-LAZ_NJTfmDk-HBZZmJY/s1600/DSCN0151.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3bYi3WVO0IuPJ-lW1FF7g53IQiOWllxMkjsuUMo4G2PpXHm-G0p2RIdcdIbnTT3ea9a02t9D2qchDyyb3L_HMGJKUlpPPP4O8N0UCu2JSO3fnxiR5re8TBKnm-LAZ_NJTfmDk-HBZZmJY/s320/DSCN0151.JPG" /></a></div><br />
A promoção da Bienal foi da Revista PERFIL e da Info Graphics, com a participação da FM Itabaiana, ItNet e revista Omnia. Estandes que resgataram a identidade cultural do povo sergipano atraiu o público plural do evento, com exposição do Museu de Itabaiana, projeto de estudantes de Comunicação de Aracaju sobre Hermes Fontes, a simbologia colorida e atraente da Biblioteca Pública Epifânio Dória e da livraria regional que trouxe a exposição dos livros sergipanos em lançamento e outros tantos.<br />
<br />
<b>Destaque</b><br />
<br />
O poder público interviu de forma regional. O que impressiona é a omissa participação do Estado em uma proposta de incentivo cultural para sua gente que tanto trabalha para construir um cenário de adaptação plural. Sim, adaptação, já que o sentimento que move é o da consolidação, no entanto, sem incentivo, participação e apoio da esfera pública, a necessidade se torna parcial.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgboJzeGMb8QsH9cC27xy5-gs7MBIhu8N4Zyhw-w8uvpIwDqh1Qulx4memlEaVEci0CILQcG1l3P09-JCEHIkWOqfLIDeqvtoX1tK9Dnoet0WZlyuLM-dib3ckMjNwup9rhPR0tY0s1sruB/s1600/DSCN0207.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgboJzeGMb8QsH9cC27xy5-gs7MBIhu8N4Zyhw-w8uvpIwDqh1Qulx4memlEaVEci0CILQcG1l3P09-JCEHIkWOqfLIDeqvtoX1tK9Dnoet0WZlyuLM-dib3ckMjNwup9rhPR0tY0s1sruB/s320/DSCN0207.JPG" /></a></div><br />
Crianças necessitam da leitura para conseguirem alcançar um estágio relativo de desenvolvimento pessoal. Suas perspectivas deixam de tomar dimensão a partir do momento em que não entendem que há terreno próspero nos curiosos caminhos desenhados por narrativas, associadas à construção pessoal. O indíviduo se torna alguém preparado para encarar a rotação do universo quando se apodera do conhecimento. <br />
<br />
haja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhat3rc1UyktUxounmlaF9KR-cpwgtiEerfrniyex31K_AMhGWtKn97EFmWmtQPFK4WTJFDa2wwj7WV1d1EJa9ka8ncX3QyyaBp_jpBv0IDu1nIK8GhvL_9W4cvPTnwMVMN9MNlslQ58T4J/s1600/DSCN0221.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="320" width="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhat3rc1UyktUxounmlaF9KR-cpwgtiEerfrniyex31K_AMhGWtKn97EFmWmtQPFK4WTJFDa2wwj7WV1d1EJa9ka8ncX3QyyaBp_jpBv0IDu1nIK8GhvL_9W4cvPTnwMVMN9MNlslQ58T4J/s320/DSCN0221.JPG" /></a></div><br />
O saber precisa de mais espaço. Na estante ele sempre esteve, é necessário que mecanismos que o aproxime das crianças, com suas mentes órfãs de conteúdo e desenvolvimento social. A leitura é apenas um caminho... embora esteja com suas hastes degradas entre o emissor e receptor.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-73231655392630145352011-10-28T18:06:00.000-07:002011-10-28T18:21:36.140-07:00Espasmo. Antes era sono.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyI7m2FNQpAUr6tQ9yzTPyQOXB6ZvRYCzxJqmN75IckdoQgqF3jKLuiX_mYo-O1Q3KgC-elC6pMG0uUtRASKBywAqOcJ20sQCd1VyBU_p5KdLOMTvWH4xpjLPf3ROLzSKZ6YnSjM21W5Rb/s1600/DSCN0176.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyI7m2FNQpAUr6tQ9yzTPyQOXB6ZvRYCzxJqmN75IckdoQgqF3jKLuiX_mYo-O1Q3KgC-elC6pMG0uUtRASKBywAqOcJ20sQCd1VyBU_p5KdLOMTvWH4xpjLPf3ROLzSKZ6YnSjM21W5Rb/s320/DSCN0176.JPG" /></a></div><br />
E a atmosfera lhe sorri. O tom de voz muda, a agressividade por ora impera para dar aquele grau de veracidade que só em grandes impactos a criatura se faz satisfeita e o classicismo retorna. Referências que parecem aprofundar a generosidade em um bálsamo não-incolor..<br />
<br />
Nesse percurso, a energia está sob seu alcance e tudo parece te proporcionar um sentido mais exitante. Porque depois vira sono.<br />
<br />
.<br />
.<br />
.<br />
<br />
Não tem como negociar, apenas acredita-se na energia. Por mais que ela advenha de ondas curiosas, o inusitado se torna a forma mais elaborada de se dar boas-vindas. A humanidade tem sabor de amarelo manga, sob preceitos do pão e circo... Se irrita ou convém, não sei, mas o universo em desencanto é paralelo aos anseios da ampulheta que se reinicia a cada espasmo de sensações.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-75686096761023443042011-07-09T21:58:00.000-07:002011-07-09T22:03:13.735-07:00Sutil, na mente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAzMBIUkWdi_8WV9iQ7kE7fnlN34dKJ3aK68wMOEposjd_dauEfY6xTjjcotk8pmadrTzdqYeNK-PhjIFk8lco_f8GG-7dqdXVK6hNds2XRqKpKkuI28zH8Hd8UsefJao7_gTrHGh6oQzD/s1600/sutilmente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="263" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAzMBIUkWdi_8WV9iQ7kE7fnlN34dKJ3aK68wMOEposjd_dauEfY6xTjjcotk8pmadrTzdqYeNK-PhjIFk8lco_f8GG-7dqdXVK6hNds2XRqKpKkuI28zH8Hd8UsefJao7_gTrHGh6oQzD/s320/sutilmente.jpg" /></a></div><br />
Haja o que houver, a fome do seu coração nunca vai morder o que não for de consenso entre a vontade e o desejo. Quando é sincero, a brincadeira pode continuar porque não há cansaço, nem suor, fadiga ou palpitação que surpreenda o percurso. Um século, um mês, talvez o suficiente para que essa voz interior grite e faça quem for de direito ouvir sem ruído. Por vezes você pode surpreender. Mas não é para confundir; se esconder não é bom para viver. Lembre-se: tudo é relativo e a sensatez contém estranhamente seu encanto e poema novos.<br />
<br />
A opção em escancarar as persianas é deixar que o Sol entre na sacada, essa luz inebriada, que invade território sem deixar que a essência e a força d'alma se percam... Aliás, não tem como ficar perdido. Basta seguir o feixe de luz. A espera tarda e sufoca e, como costume leal, não falha.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-72240059013981829862011-06-20T19:19:00.000-07:002011-06-20T19:26:33.018-07:00O quê de mágico na felicidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrs6sZ_AbuB3kY2kIYg6VbqiyU04orvPtI2A8xJsr8Li5XYxSqyDie1qp74qy5kVQHtsRBKi0UD7wOHUFYOEfQuEJDDm1T0q0eBwPXNHwS72PRsPgPwKOg-aMFsmrNzkjvdfgtoG3C4rpX/s1600/felicidade_bolhas__Por+Thiago+Moita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="216" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrs6sZ_AbuB3kY2kIYg6VbqiyU04orvPtI2A8xJsr8Li5XYxSqyDie1qp74qy5kVQHtsRBKi0UD7wOHUFYOEfQuEJDDm1T0q0eBwPXNHwS72PRsPgPwKOg-aMFsmrNzkjvdfgtoG3C4rpX/s320/felicidade_bolhas__Por+Thiago+Moita.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
Dessa vez vai ser algo difícil de nomear, ou conceituar.. Trata-se de parte de um papo suave que tive com o Moita de sempre, conhecido também por Thiago. Deve ter mais de dois anos que nos conhecemos repentinamente em um bar que eu praticamente nunca ia e o cara-moita em questão, só estava de passagem. Uma semana pareceu um mês. Coisas de quem sabe dar intensidade à vida e a um punhado de amendoim, por exemplo. <br />
<br />
Desde então, os cosmos nos acionaram e nos fazem pessoas descomplicadas e livres justamente por isso, pela despretensão original. A simplicidade dos atos é o que torna tudo tão saudável. Sentimento não se mede na ponta do lápis, mas me permita que seja compartilhado em alguns lapsos, como a seguir: <br />
<br />
- Como está você com você mesma?<br />
- Estranha, se assim posso dizer.<br />
- Mas eu acredito que o seu sorriso tem o poder de quebrar barreiras intransponíveis..<br />
- O negócio é alcançá-las..<br />
- Questão de tempo; as pessoas vão perceber como a vida não deve ser levada tão a sério.<br />
- Mas não se trata de ficar com cara de carranca, a parada é por dentro.. uma via única que não tem volta; ou o que será isso?<br />
- Deve ser a necessidade de um retorno do amor que vc doa para o mundo... normal.<br />
- Quanta destreza!<br />
- Difícil essa sua situação<br />
- ... Obrigada por me ajudar a encontrar o ponto ...<br />
- Legal que a gente sempre nos ajuda nesses momentos, né<br />
- Verdade.<br />
- Quando nos conhecemos, estávamos dispostos a nos mostrar para o outro.. acho que isso facilita nosso entendimento um do outro<br />
- Estávamos despidos de qualquer coisa que nos fizesse não sermos nós mesmos... e isso facilita muito mesmo, é um processo tão gostoso e saudável<br />
- Legal. Queríamos enxergar a alma do outro; queríamos ver o que tinha atrás da moita..rsrs<br />
- Isso..na moita do topo de cada um.. Tão bom. Aliás, mágico.<br />
- Essa magia que queremos no nosso dia a dia<br />
- Viu, como é fácil? A resposta é essa... Mas devia ser mais real do que já o é.<br />
<br />
Pausa<br />
<br />
- Voltei.<br />
- Pensei que tinha dado uma de mago: veio, me ajudou, lançou a ideia e foi embora sem rastros..<br />
- Ótimo poder conversar contigo e saber que vc conserva toda a sensibilidade da época que te conheci<br />
<br />
Recíproca em palavras ocultas, quase mudas.<br />
<br />
- Obrigado por despertar isso em mim, me sinto mais vivo e util.<br />
<br />
Prosperidade da essência<br />
Afago de boa noite em duas palavras e meia:<br />
"Um abraço forte"<br />
<br />
<br />
A propósito, a foto faz parte de uma sugestão dada e acatada.<br />
"É vc dando o seu amor para o mundo; distribuindo"<br />
<br />
<br />
Admiração, é o nome que dou para isso que tentei transpassar em verbetes pouco eloquentes para quem não sabe o real significado do (im)possível.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-54701247513349463572011-06-17T11:04:00.000-07:002011-06-17T11:04:40.592-07:00Que direito é esse?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbax6i8h0CYx7Py5YaCl5Cb-XKQuRRMjB2szM3jbdQZt0ULrzeSI7fS97lN6jZKXrAwNXRQo1BvkML_BM865oTiVMWh7PDvd7FJVNL24pwB5kHXTRMLZN7Bj14zs7CwEvmVAPe4wbAj1ZQ/s1600/Impunidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbax6i8h0CYx7Py5YaCl5Cb-XKQuRRMjB2szM3jbdQZt0ULrzeSI7fS97lN6jZKXrAwNXRQo1BvkML_BM865oTiVMWh7PDvd7FJVNL24pwB5kHXTRMLZN7Bj14zs7CwEvmVAPe4wbAj1ZQ/s320/Impunidade.jpg" /></a></div><br />
Há quem deixe sua casa desorganizada por posuir um estado de espírito retraído, por entender que a bagunça seja seu lugar apropriado para viver, mas querer que esta atitude seja incutida à sociedade é um modo de enxergar a cidadania vestida por um futuro tenebroso. <br />
<br />
E o ato de apoiar a impunidade tem se mostrado cada vez mais frequente em várias linhas de atuação da cidadania. Como o trânsito é um quesito que mexe na veia de todo mundo - afinal, a cidade foi construída para a locomoção e, antes de mais nada, é preciso que ela exista para a vida funcionar de algum jeito -, dessa vez a mobilidade de Aracaju foi "questionada" por um deputado que é radialista ou o inverso.<br />
<br />
Para mim, a atitude de colocar o órgão municipalizado que cuida do quesito transportes e trânsito na capital sergipana na justiça por conta da eficácia do monitoramento significa duas coisas: uma que o serviço realmente funciona para a segurança pública e viária da cidade, como também trata-se de um elo detector e informativo de infratores (que, ora, merecem ser punidos). Não conheço a pessoa em questão, nem tampouco sei ou entendo suas pretensões neste momento, mas que por se tratar de um representante do povo enquanto deputado estadual talvez pudesse encontrar outra forma de angariar aliados. A não ser que a impunidade seja o direito do/para o povo. Será que é isso que a sociedade quer? Sorte ou revés?ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-47673148399833006452011-04-26T00:47:00.000-07:002011-04-26T18:04:10.383-07:00O trânsito como cartão postal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDRLP94oD-ncSUkbaoiGpNstMPQ_2k0t0QJNL4002JJqorO9ZjZheqJE746rzuFDJeV9pa6CABqLEhnlyX5FsXjEElWx7UIJ_PaXiEyD3NLG-BhKMEvy-8_dIfMNlJ72m85Ix4Q25_pVxn/s1600/DSCN0148.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDRLP94oD-ncSUkbaoiGpNstMPQ_2k0t0QJNL4002JJqorO9ZjZheqJE746rzuFDJeV9pa6CABqLEhnlyX5FsXjEElWx7UIJ_PaXiEyD3NLG-BhKMEvy-8_dIfMNlJ72m85Ix4Q25_pVxn/s320/DSCN0148.JPG" /></a></div><br />
<br />
Quem não conhece a ponte Estaiada de São Paulo? E a Rio-Niterói? Como também não saber das vias estrategicamente calculadas de Brasília, da estrada de Santos e dos corredores livres de Curitiba? O Brasil possui algumas referências de trânsito que em sua maioria se tornam inspiração para configurarem as silhuetas das cidades, e com propriedade. Como estes, há muitos exemplos na Europa e nos países ‘inteligentes’ que compõem importantes blocos econômicos do lado de lá do Atlântico. <br />
<br />
Sem precisar ir longe demais, ainda na América, subindo um pouco o trópico do equador, existe um estado conhecido pelos filmes e desenhos de velho oeste, como também devido ao seu peculiar tempo seco e habitantes ‘red necks’. Mais do que superar tamanho estereótipo traçado, é mostrar qualidade de vida e harmonia entre os cidadãos que nele vivem.<br />
<br />
Assim como bem acontece nos demais 49 estados da terra comandada por Obama, o Arizona tem um trânsito limpo. Quero dizer que em todas as cidades que nele forem percorridas - de Phoenix a Buckeye, de Scottsdale a Flagstaff -, os motoristas respeitam primeiramente ao pedestre e depois a eles próprios, seguindo sequencialmente uma cadeia humana de índices que auxiliam na fluidez do tráfego de veículos. (Tal qual receita de bolo que em qualquer lugar leite é leite, farinha é pó branco que dá sustança e assadeira tem ou não buraco no meio.)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhja39OlWlPKpWPNBkp4OSozn6vYnIeJzWCcGtoAZ4qc1kznM1hbKeEhjx7gPGBpI_Bulfm3YkKJyrPAfvPYW40pe3pQwqchEpXjoiluQTRQ2_0XUJmAQynUE6_VYDyM5p6kdiE6f3nKb-B/s1600/traffic.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="211" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhja39OlWlPKpWPNBkp4OSozn6vYnIeJzWCcGtoAZ4qc1kznM1hbKeEhjx7gPGBpI_Bulfm3YkKJyrPAfvPYW40pe3pQwqchEpXjoiluQTRQ2_0XUJmAQynUE6_VYDyM5p6kdiE6f3nKb-B/s320/traffic.jpg" /></a></div><br />
<br />
Imagine que só em alguém pensar em atravessar, o motorista que circula nas vias do Arizona para seu carro e espera o tempo que for para que o percurso pelo transeunte se complete. Não importa hora, tampouco local. É preciso apenas que o pedestre circule nos locais permitidos para passeio, já que em terras americanas, o que mais se tem é autopista e, neste caso, gente fora do veículo não é nada recomendado. <br />
<br />
Falando em recomendações, se o carro quebrar em alguma dessas highways, o condutor deve permanecer nele com todos os alertas ligados. Com a sinalização, ele aciona a emergência e, aí sim, consegue trocar o pneu a salvo, checar o óleo ou essas coisas do tipo que sempre acontecem em automotores. Mas se o condutor se atreve a sair do veículo numa autopista dessas, ele pode ser arrastado por algum caminhão da Coca-Cola ou alguma vovó motorista de trailler ou carro comum que vem logo atrás e que, sinceramente, não o vê. Se vacila é strike!<br />
<br />
Trânsito por aqui é prioridade – bem como tem acontecido em cidades inteligentes no Brasil, como Aracaju, que tem constatado as reais necessidades e atuado para diagnosticar o caos que a pequena notável tem vivenciado; com seus veículos que a engolem em plena luz do dia enquanto percorrem as vias que a viu e a ajudou desenvolver. Mobilidade é o tema que, ao meu ver, é o dos mais bem discutidos no Mundo, já que tem aliança de compromisso com sustentabilidade e desenvolvimento (social, econômico, ...). Por isso que o meu interesse no assunto virou uma inquietação. Perceber como acontece pelo mundo afora e como eu vivencio o tema é, no mínimo, motivacional.<br />
<br />
<b>Curiosidades – mais:</b><br />
<br />
Mundo, diversidade, gente, desenvolvimento, sociedade, democracia...mobilidade. É tanta correlação que eu nem me assusto, posso até confundir de vez em quando.. Como também não me espanto mais se alguém me disser que um americano foi preso por ‘costurar’ o trânsito. É o que realmente acontece com uma criatura que não põe apenas sua vida, mas a de demais em risco ao fazer ultrapassagens grotescas e desrespeitando os limites de velocidade. Entenda que nesse caso o condutor além de pagar multa, é encaminhado a delegacia para ser colocado atrás das grades por um crime ‘leve’ – fiança de pelo menos cinco mil dólares para tirá-lo do mofo. Ao pagar as verdinhas vivas ao estado, o sortudo tem que buscar seu carro que fora apreendido e pagar mais tantos mil. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66fLc1S7iWeTwmVxFT-XQTegOWHX9jhZKD-_DDx8SLiQ31rua2JtpTNeAjfWgfKetCT2qMXv_HQwwuL764FJZZ84SsHrTLoIzU32lXnYLDM8kmAqH4JfePjfrmzNFnWk_fqESDljh3Qkd/s1600/traffic+phx+copstop.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="242" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66fLc1S7iWeTwmVxFT-XQTegOWHX9jhZKD-_DDx8SLiQ31rua2JtpTNeAjfWgfKetCT2qMXv_HQwwuL764FJZZ84SsHrTLoIzU32lXnYLDM8kmAqH4JfePjfrmzNFnWk_fqESDljh3Qkd/s320/traffic+phx+copstop.jpg" /></a></div><br />
Já pensou, você ‘macaco-véio’ de volante, ter que voltar para as aulas de autoescola? Acontece com muitas celebridades americanas que ‘esquecem’ das leis e as infrigem. Como quem fiscaliza tudo isso é a mesma polícia que combate o crime, basta que um policial flagre a ocorrência para encaminhar o condutor à escolinha. Aliás, ele multa a criatura que perde ponto na carteira e ainda recebe uma carta de intimação em sua residência para que, aí sim, volte a estudar por pelo menos quatro horas. Caso resista aos estudos forçados, é preso. É uma bela solução de cidadania...<br />
<br />
Cruzamentos em Phoenix, que é capital do Arizona e em Buckeye, que é interiorzão, têm o mesmo efeito – como já mencionado anteriormente, a essência das leis é seguida em todos os lugares dessa América. Semáforo aqui só é instalado em casos realmente complexos... nada que uma placa de Pare não organize. Nos cruzamentos indicando a plaquinha vermelha como sinalizadora significa que o condutor precisa ficar atento a sua vez de seguir. Isto é, a prioridade de passagem é por ordem de chegada de cada veículo no local que intercepta quatro vias. Feio é você perder a vez e causar confusão nos demais...se nesse caso você for aspirante a motorista e estiver fazendo o teste, o perde na hora. Até o momento de a gentileza gerar gentileza se tem rigor..ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-74407734800056660082011-03-13T19:07:00.000-07:002011-03-13T19:16:37.134-07:00Partícula negativa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHAP41-oaISn1Jgm8e-adwAF43kmwnBcaKamuD4obHPbrASpxm-HN1lFmtOZxHGy1y3BLV5clRKWDjmwp2W9jIucNaOKA_QAMY2ra5h9UMI17o8uIyOUu0WtTy6byDJKCrBushcXapqyTJ/s1600/nao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHAP41-oaISn1Jgm8e-adwAF43kmwnBcaKamuD4obHPbrASpxm-HN1lFmtOZxHGy1y3BLV5clRKWDjmwp2W9jIucNaOKA_QAMY2ra5h9UMI17o8uIyOUu0WtTy6byDJKCrBushcXapqyTJ/s320/nao.jpg" /></a></div><br />
Não sei dizer não. Logo gaguejo, titubeio, crio olheira, perco a razão, aperto o sutiã para a respiração não falhar, tenho espasmos e perco minha questão por pensar no futuro. Trata-se de um amanhã que é, definitivamente, desconhecido. Não devia, mas é. Não considero que seja qualidade, pelo contrário, a partir do momento em que você assume compromissos, posições e escolhas, sua vida começa a ter um rumo diferenciado. Não bastasse isso, as pessoas que aparecem nesse percurso são pessoas e pessoas. Aquelas que lhe enxergam como exemplo a seguir, ou mesmo que percebem seu esforço em atender todas as responsabilidades (compromissos, posições e escolhas) e o reconhece como bom caráter; por isso eu os enxergo como passarinhos entusiasmados e acesos ao fazer carícias plenas com seu canto – é analogia ao olhar, às palavras curtas, proposições e acolhimento em tom maior. Essas pessoas que floreiam sua rota na vida também dão prazer e afaga seu peito. As outras pessoas que me refiro são aquelas mascaradas para recolher todo seu sorriso e sua força com a intenção de utilizar esses ‘recursos’ como essenciais para montar um filme para chamar de próprio; propriedade essa sem brio, cheiro, canto e cor. Como é cruel se utilizar assim de gente que age no bem e se certifica sempre pela sobriedade alheia.<br />
<br />
Sofrer em dó menor. É assim. O reconhecimento da realidade trata-se de um sentimento já existente dentro de si, mas que até então estava destraído em algum canto qualquer no seu interior, como se fosse, ainda, uma fantasia na esperança de que isso não existisse e nem acontecesse ao seu redor. Apenas da esquina para lá. Mas, quando se pensa que não, eis que sem perguntar, essa ‘tal’ realidade chega, lhe revirando a noite e rebelando o dia. Noite e dia. Bom que sua postura não precisa mudar em nada. Apenas continuar a não conseguir dizer não, a debelar chamas diariamente com a mesma ternura e felicidade em servir e se sentir útil de sempre. Mostrar que a carcaça continua a não interessar e que a baba (alheia) passa a não te incomodar. Já que do coração não dá para falar muito não...ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-30309833697854329352011-02-07T06:10:00.000-08:002011-02-07T06:12:12.386-08:00Recesso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheR8_Dc8dH7Qur0NtTAqQshLXO2C4Xdoqb21aimXyoIWtEsdQCiImFjWtA7xj8rciVWs0otGTUt8cDEl7Qe04YzSlNaZzZXnaWLe9OSu7J7-iw2Be6Lma-a2n0d0til40ITLBH0_PF7o04/s1600/tempo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="320" width="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheR8_Dc8dH7Qur0NtTAqQshLXO2C4Xdoqb21aimXyoIWtEsdQCiImFjWtA7xj8rciVWs0otGTUt8cDEl7Qe04YzSlNaZzZXnaWLe9OSu7J7-iw2Be6Lma-a2n0d0til40ITLBH0_PF7o04/s320/tempo.jpg" /></a></div>Da caixinha concorrida por tanto tempo consecutivo, uma respiração daquelas que chega a salvar caranguejo de soterramento, mais que providencial, surge com o intuito de se tornar necessária para reerguer estruturas e firmar pensamentos. Aliás, trata-se de necessidade pessoal, como a de me (re)encontrar.<br />
<br />
Quando a letra cursiva começa a perder os trilhos da caligrafia e você bate o olho com o reconhecimento imediato, pode até significar dizer que falte açúcar em algum processo dos neurônios no cérebro e ainda te 'desoxigene'. Potencial é tudo.<br />
E muito do 'tudo' a gente encontra em um banho de luar despido de inquietação, na companhia de sua autofrequência que vibra junto com os cosmos, como se fosse algo tão raro de se possuir como um recesso. Mais que recesso...um momento em que não há despedida, só um ponto e vírgula para o recomeço e o reencontro.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-50145600614279741192010-11-16T15:36:00.000-08:002010-11-16T15:37:50.412-08:00Sem paradigmasTive um sonho, vou te contar.<br />
Eu me deparava com uma multidão que queria sorrir, mas não podia. Era preciso, portanto, fechar os olhos para que a irradiação não chegasse a me maxucar.<br />
Mas a areia, que arranhava as entranhas de um, alcançava o paladar do outro e assim, o movimento infestava todo o ambiente. Até que, aquele sentimento que inibe qualquer outro deixou de me pertencer e tentei replicar o conceito que mais enobrece o indivíduo entre os demais. Cansativo, mas até que operante.<br />
O orgulho deu lugar à ação e tudo o que eu mais queria era alcançar a lua com o seu sorriso mais tenro. A ternura era mais importante que todo aquele batalhão de hipocrisia que à mim permeava. O sentimento de exatidão que o olhar conceituava ao pestanejar cada milímetro de mistério confortava como uma manta em um dia de inverno. As folhas caíram. O céu ficou limpo. As pessoas, despidas de arrogância e o ministério das causas improváveis deu lugar àquela cena inicial..<br />
<br />
Desconcertante.<br />
Displiscente.<br />
<br />
Tomei nota e abri os olhos. Foi fácil, mas complicado de se pautar em linhas paralelas e sobrepostas. Dedilhá-lo é mais sonoro..ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-16453028081668396792010-11-11T17:50:00.000-08:002010-11-11T18:09:18.902-08:00debilidade urbana (com a vez, o tempo!)Era meio dia e o sol rachava o chão. O estilhaço de cada passo dado pelos transeuntes misturava com a poeira estonteante da vida que não para. Como um mix convexo, dona Sebastiana saía de sua casa em busca de novos ares. O negócio é que ela não conseguia enxergar o problema anunciado pelos jornais, mas o semáfaro da faixa de pedestres estava mais claro que nunca! <br />
<br />
Passado o tapete listrado sobre o asfalto úmido e baforento, a vovó, encantada com a potencialidade da estação do ano, não se entregou às notícias factuais que estamparam os jornais daquela terça-feira e vestiu seu melhor maiô. Seu filho, muito pragmático, despercebia o sentido daquela ação em pleno dia de semana e tentou coibir o entusiasmo da velhinha; mas, como havia de ser, foi em vão. <br />
<br />
Conservada, Sebastiana colocou seus óculos Channel - da época em que vestia 36 sem esforço e carregava seus dois filhos em cada braço todos os dias de sua casa até o mercado - e saiu vestida com seu melhor sorriso em busca de um lugar onde ela pudesse ser; sem precisar provar nada a ninguém.<br />
<br />
Ela caminhou. E muito. Aliás, a senhora de 82 anos percorreu um caminho suficiente para esbarrar em um cenário que a inspirava. Brisa, sombra, pássaros, cantoria, verde, nobreza e sensatez. Por mais que possa parecer ininteligível, dona Sebastiana percebeu (de alguma forma) que tal fato só pode acontecer agora, em plena era tecnológica e informatizada. "Como assim não sabes o que é um wireless?" Todos do seu condomínio comentavam sobre as ferramentas que a internet trouxe para auxiliar na vida cotidiana, mas Sebastiana insistia em se prender ao tempo em que colecionava agulhas e preparava o enxoval da família à mão - da mesma forma em que o tempo havia se restringido em agir sobre a debilidade de seu corpo e à maneira em que se esculpiu as rugas de sua face.<br />
<br />
Eis que finalmente a simpática mulher madura (!) se deparou com os encantos e mordomias eletrônicas e comprou um ventiladorzinho portátil na loja menos firulenta do quarteirão no qual trafegava. O prendera na aba do chapéu, amarrou a cartucheira na cintura (que hoje já se rendia à numeração 46), se lambuzou com um creme protetor (aquele da bula lida pelo Pedro Bial), deu dois nós em cada cadarço e caminhou bastante até que se deparou com o lugar novo. Como ela ainda engatinhava nos processos tecnológicos, Sebastiana demorou para encontrá-lo; motivo, falta de traquejo com máquinas. Quando ela parava as pessoas nas ruas para saber em qual rota direcionar seu rumo, todos estavam com cabeça abaixada, o tronco reclinado, olhos esbugalhados e fixados em um monitor minúsculo que emanava luz e suas mãos abrigavam. <br />
<br />
Sebastiana não entendia. <br />
Mas ao chegar naquele ambiente onde as plantas tinham seus espaços infinitos para se desenvolver, as copas das árvores a desabrochar frutos maravilhosos sem pudor e o que ou a quem temer, Sebastiana se deparou com uma pessoa de costas, que chegou a quase censurar o novo. Ele estava com uma postura semelhante a das pessoas que ela se esbarrou durante o percurso até onde não cabia mais luz do pôr do sol. No entanto, este rapaz vestia uma bermuda confortável, blusa e chapéu sorrateiramente virado para o lado. Foi no instante em que Sebastiana confundiu-se e esqueceu do calor. Ela encheu um balãozinho de pensamento e formulou em sua mente: "Bem... a diferença é que o jovem aprecia a inteligência da natureza, enquanto que aquela gente da rua se rende (ao tempo em que se amarram) aos "benefícios" da dita comodidade urbana". Ao fechar suas aspas e espanar as espuminhas do balão de pensamento de quadrinhos, Sebastiana constatou falcimente que: ferramentas como chave de fenda, alicate e martelo estavam ensacadas ao lado do jovem rapaz, que por sua vez, se acomodava à sombra e a tensão em que os passos das formigu(inh)as atrozes percorriam. (Sebastiana identificou-se!) Logo, dessa forma, ela percebeu que as ferramentas utilizadas pelas mãos unificadas da massa da rua, lhe fazia de refém, restringindo, portanto, àquela gente a um universo patologicamente digital. Tudo parecia em vão. Já para Francisco, o mundo parecia uma obra de arte palpável como a pele enrugada e os fios sábios e brancos de dona Sebastiana, esportista implacável na família.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-44554812325702166382010-09-25T21:30:00.000-07:002010-09-25T21:30:39.338-07:00Blog, o que é isso?Já vi cachorro com esse nome, ouvi um bêbado na rua produzir som semelhante, o ruído do ônibus também é meio sonoro, mas o que tenho visto no cenário local de produção de blogs tem me feito arregalar os olhos. E, coincidentemente (ou não), o mesmo tema veio à cabeça para iniciar esse artigo como forma de sintetizar um pouco as aulas que tive durante um final de semana na aula de Comunicação Digital e Ambientes de Aprendizagem da minha Pós-Graduação. <br />
<br />
Junto com os então ensinamentos adquiridos com o módulo, o meu aprendizado corriqueiro me fez despertar sobre a hipótese de identificar o meu blog como um espasmo único, que concilia com o que eu vivo e o que acredito. Por isso, é preciso coerência com o que se registra no livro digital – afinal de contas, o apanhado de ideias inclui o viés da persona de quem o editora. O assunto que procuro tratar no meu blog trata-se interage diretamente com as minhas intenções e interesses cotidianos. <br />
<br />
Respiro jornalismo, afeto e gente, logo, o que publico tem relação íntima para sustentar essa tríade com o intuito de torná-la perfeitamente coerente diante do âmbito que o endereço eletrônico venha a tomar proporções maiores (ou não). A infinidade do espaço às vezes me inibe, até me constrange por saber que a dimensão que uma interjeição venha a tomar seja além de intangível, incoerente. <br />
<br />
Busco atribuir os mecanismos nesse dispositivo existentes à validação convencional quando se trata de quebra de paradigmas. O ambiente é, exclusiva e necessariamente, de aprendizagem de mundo, de esfera, palpável e ao mesmo tempo, porosa. Os pixels as vezes me coíbem de interagir com mais ênfase diante do papel que ao blog seria conveniente. Por isso penso que seja importante estabelecer onde o jornalismo surge até quais proporções da esfera de entendimento ele pode alcançar – sem deixar de perder sua essência, estabelecida (sem muito critério, porém já delineada) pelo editor. <br />
<br />
Não podemos confundir blog com espaço de informações de cunho jornalístico sem sê-lo. Quero dizer que é importante que a pessoa responsável pelo espaço tenha conhecimento da causa para adquirir e incluir tal cunho social. Uma vez o tendo, a sugestão é não perder o foco diante do momento em que os fatos são noticiados e imbutidos no endereço que leva o seu nome. É uma responsabilidade que fatalmente está associada àquele profissional responsável. Seria incoerente, inclusive, se ao lêssemos um artigo não direcionássemos o contexto que ele carrega ao publicador. O povo antigo tem o costume de dizer que isso é “dar nome aos bois” e o importante dessa postura é apenas dar o crédito e reconhecimento do que é tornado público ao portador daquelas ideias. Vários pensamentos, adquiridos com a vida, através dos livros, nas passagens corriqueiras, associados aos conhecimentos de causa constituem o pilar básico da ideia. É simples, mas no momento em que a publicação se depara com a aprovação (subentendida – ou não) do ‘social’, a história muda; o suficiente para que haja a saudável preocupação de como, o quê e por quê aquele acontecimento, fato ou mesmo ideia esteja sendo alvo de publicação na rede de interesses infinitos que alcança o mundo. Então, nesse momento, a diferença entre o viés jornalístico-informativo e a opinião pessoal altera; mas a maioria não tende a acreditar nisso. É a partir desse momento que o conflito entre os ‘blogueiros’ e jornalistas impera.<br />
<br />
A pessoa pode se interessar em discutir assuntos vagos, sem intervenções psíquicas sociais nenhuma, formando um aglomerado de ideias supérfluas. É direito pessoal. No entanto, ainda nesse sentido, é necessária a coerência básica sobre o que pode interferir ou não no contexto em que a sua profissão o insere. Caso não se preocupe em tratar de um viés responsável e conciso, que de certa forma reflita a imagem da personalidade que é responsável pelo endereço, o autor, certamente, não utiliza o blog com fins informativos e sociais. <br />
<br />
O “universoparalelouco.blogspot” é de minha autoria e sou a responsável por todos os textos nele disponibilizados. É totalmente meu, isto é, cunho de devaneios único, com um viés, portanto, que cabe a ser identificado e sustentado pelas minhas intenções, desejos e anseios enquanto profissional que, antes disso, sou cidadã comum, com interesses sociais qualificados pelo meu conhecimento.<br />
<br />
Afinal, o jornalista também é blogueiro, no entanto, nem todo blogueiro pode ser jornalista na concepção informacional que a profissão exerce. As possibilidades do mundo tecnológico auxiliam e levam para os bastidores da notícia, fatos mais apurados e respeitados pelas fontes, pois os recursos que compõem a ferramenta do jornalista correspondem ao que alguém com título de blogueiro reformulem e aperfeiçoem opinião.<br />
<br />
<i>*Artigo entregue como nota parcial da disciplina Comunicação Digital e Ambientes de Aprendizagem, do curso de Pós-Graduação em Comunicação Digital e Novas Tecnologias da Unit.</i>ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-90635765097762314042010-09-01T18:25:00.000-07:002010-09-01T19:03:35.750-07:00parte de um pedaço que se mova<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2q8YbfAJdCPdDW52fc_b9RJX8ROoN8_ymvdfgjwmHNja4mCFzg3F5fJfQk3kLdSU5BMFI7CeU15Bt-yQyuvRKKNxO0Cym7ijtnhvxkgQY1JloDgjslUtcEhJHbn7EyKiTE1XW6ccQhtZo/s1600/pequeno-principe-thumb.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 192px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2q8YbfAJdCPdDW52fc_b9RJX8ROoN8_ymvdfgjwmHNja4mCFzg3F5fJfQk3kLdSU5BMFI7CeU15Bt-yQyuvRKKNxO0Cym7ijtnhvxkgQY1JloDgjslUtcEhJHbn7EyKiTE1XW6ccQhtZo/s320/pequeno-principe-thumb.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512130630199844658" /></a><br />Em qualquer fresta que não mais caiba o afeto pode ter certeza que estarei lá. Por mais que haja susto achando que o humano que em mim habita mereça, sem certeza, meu lado nada ileso se acenderá como o cigarro que no meu bico agora toma-se inteiro em chamas. Mesmo que seja segredo, aliás, quando não há o que se fixe como paradigma é mais saboroso, mais ofegante, mais corpo, mais pedaço em movimento. A respiração que extravasa o peito, sem perceber que o canal inalador já não mais controla a (des)ritmia, arrepia meu sangue pulsante e crônico. <br /><br />Pode uma nuvem cheia não chover?ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-62823287703894933312010-08-31T19:13:00.000-07:002010-08-31T19:34:53.034-07:00ponto (minimalista)Até que ponto acreditar (ou não) no seu reservatório de forças é fundamental? Quando é que dá para perceber o momento de euforia diante das borboletas azuis que não param de se amontoar no nariz? Como é enxergar o desenho do seu cereal? Até que ponto ser tão ostensivo no potencial é positivo? Mas não é? Ou "ser profissional está fora de moda" se aplicaria mais ao contexto?<br /><br />O negócio está na forma em que você encara os acontecimentos e o modo em que eles permeiam a sua rotina. Caso sua vida tenha a ver com a melodia de acordes afinados, a partitura poderia ser um de seus caminhos a percorrer nessa viagem, com direito à intersecções digníssimas a serem compartilhadas nas notas. No entanto, se o seu atributo está instaurado em gritos ensurdecedores sem nexo e fim, o ponto máximo de se crer em algum potencial aí conjecturado é até aonde você quer chegar. A pretensão às vezes é demasiada, insufla o ego, te esmaga a mente, te cega os ouvidos e ensurdece os olhos, mas como "para toda proporção, uma medida", então, nada mais natural que uma comparação medíocre como essa. <br /><br />Já virou lugar comum tratar de assuntos como este. Ou será que eu estou virando um tipo desse? Como seria eu, by myself, transfigurada em lugar comum? Aonde meus ideais parariam? <br /><br />- Até que ponto ser a demasia é positivo? É bom mesmo?ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-18894424948481087422010-08-16T20:09:00.000-07:002010-08-16T20:18:58.828-07:00Lá<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhanwVYjn9WeB2SPwrKgC-xVc1oAgSLws_ska_A6mEChM5hZDi913Bc_EyITycFx4xKLKcd3oZPnjPy2Tve70aRMmPc8y2AhJG2ZvWGs-m8tLBg8Xasb0ZN4wFYRBBF74IyofH86438NfaE/s1600/P8091468.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhanwVYjn9WeB2SPwrKgC-xVc1oAgSLws_ska_A6mEChM5hZDi913Bc_EyITycFx4xKLKcd3oZPnjPy2Tve70aRMmPc8y2AhJG2ZvWGs-m8tLBg8Xasb0ZN4wFYRBBF74IyofH86438NfaE/s320/P8091468.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506212814972690274" /></a><br />Aparentemente uma nota, um tom musical<br />Que da dupla de letras <br />transforma o real em um significado abstrato.<br /><br />Onde muitos gostariam de estar<br />ou ao menos procuram se encaixar<br />para encontrar seu eixo<br />como forma de construir<br />seu telhado de tesouros<br />repletos de melodias consoantes<br />indestrutíveis.<br /><br />Tem gente que não sabe, apenas pretende<br />procura estar<br />mesmo sem saber que lá pode ou não se encontrar<br />extender sua imaginação<br />subtrair-se do real<br />aguçando o imaginário por encontrar<br />o pote<br />potencial.<br /><br />Geométrico, uniforme, contido,<br />contudo,<br />sem formas, apenas homônimo daquele canto<br />onde bilhões correm para proteger-se<br />do inconfundível, ensolarado, circunstancial.<br /><br />É lá onde eu, você e ele queremos estar<br />mas não gostaríamos de saber que poderíamos nos encontrar.<br /><br />Porque lá é um lugar meu,<br />um lugar seu e dele, sem pretensões de contexto<br />e afinidade. Apenas o pretexto<br />de poder metrificar a insanidade como <br />fuga do irracional.<br /><br />Lá.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-59731557140954957142010-07-25T12:26:00.000-07:002010-07-25T13:13:45.635-07:00espasmo de uma labuta - lado B<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8eELzZl7IELb9xb9jMmI2wYJDDEIyMJMu53A7TSdcQ5mcNpC8k8-sE69PAoSOgP1x0fR4w6z06i7-sZDu6VXxuNzpJPH0YS5r06fUxBEl4PPm_F7bP1Ln1a4DbOKHuVYIUb9oLbmCHCUi/s1600/blog.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 220px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8eELzZl7IELb9xb9jMmI2wYJDDEIyMJMu53A7TSdcQ5mcNpC8k8-sE69PAoSOgP1x0fR4w6z06i7-sZDu6VXxuNzpJPH0YS5r06fUxBEl4PPm_F7bP1Ln1a4DbOKHuVYIUb9oLbmCHCUi/s320/blog.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5497937637166889938" /></a><br /><br />Pode ser óbvio, mas percebi naquele dia que não se tratava mais disso. Quando encarei aquela luta (normalmente diária) da subida na lata de sardinha humana, comecei a enxergar a situação com um jeito peculiar, eu diria. Era meio dia. Pessoas idosas inseridas na faixa preferencial e a via de acesso para o caminho das asas da borboleta começou a duplicar. Não devido às cabecinhas brancas que passaram a ficar acomodadas nos assentos, mas porque as mãos agarradas ao cano de ferro (ensebado pelo uso diário de milhares de pessoas) transformaram-se em muletas para o meu par de miolos que naquele instante, começara a trabalhar de forma diferenciada ao esperado de costume.<br /><br />Assim, as pessoas, por sua vez, trataram de evidenciar atributos que até então eu desconhecia em mim (ou até mesmo de conceder esse tipo de identificação racional sobre qual a relação entre aquele trajeto urbano e a vida do indivíduo inserido na massa popular). <br /><br />Tudo, menos ensejo. <br /><br />O anseio era outro. Talvez uma subordinação ao fator que tem aflorado em mim nos últimos tempos – pelo menos quando comecei a recorrer a fontes sustentáveis sobre a minha certa habilidade de percepção ao que é intangível. Bati o olho no rapaz com nariz esganiçado, situado acima de todos aqueles que assim o viam e o reverenciavam ao serem submetidos à cobrança por seu conjunto de nariz de bolhas não somente pelo toque, mas principalmente pela necessidade de passagem pela borboleta; e identifiquei que seus olhos deixaram de respirar esperança para ceder espaço às penúrias então apresentadas pelas criaturas com varizes, remelas, brotoejas, perebas e dermatites nos seus respectivos subsistemas. Talvez ninguém havia encontrado o diagnóstico deste trabalhador de forma tão freelancer-pelo-bem, nem sei também se eu gostaria que isso acontecesse, mas, incisivamente, ocorreu. Nada em troca - a não ser meu troco de dez centavos. Visualizei a então Dona Maria Cobradora Progresso em sua casa, debruçada em mazelas do cotidiano, esperando a ampulheta terminar de cuspir areia para que o sono pudesse surgir e, assim, esquecer a imperatriz da necessidade: o que faz sua família trilhar o caminho para alcançar a mais valiosa das necessidades. Hoje em dia, como é que se diz felicidade? <br /><br />Mas Dona Progresso não se lamuriava pela ausência do cacique no seu barraco do morro, como da mesma forma, descartara também essa possibilidade devido à desistência de sua ‘ninhagem’. Nenhum da dezena buscara alcançar à quilometragem mínima para se chegar aos bastidores do balcão daquela padaria e pedir não pelo pão doce recheado de goiabada. Mas o que ela, Dona Progresso (e mãe!), aprendera no século passado: os sonhos saem de uma fornada diária. E não há quem duvidasse. A desistência pelo rumo imposto pela safra sanguínea fora concedida pela força do ego (de cada um) em insistir por ser dominantemente opressora e ofensiva em relação às indulgências descriminadas para o plano superior. E ela tinha ideia disso. Nem organograma, tampouco planos estratégicos haviam sido vomitados em alusão à chamada “saída de emergência” – isto é, solucionar as demandas geradas pelos efeitos mais simbólicos e menos respeitados na lista de econômicos. Embora Dona Progresso soubesse da necessidade de alimentar os pulmões, seus alvéolos não eram mais os mesmos. Tinha uma escova de ferro no fogão de duas bocas e o cheiro de queimado estava em suspensão. A única forma de apagar o incêndio de sua vida que ela tinha conhecimento era esperar seu marido Progresso do Uniforme Azul chegar em casa. A partilha minimizava os efeitos das rupturas no seu peito. Aliás, eu, à caminho do trabalho, naquele transporte lotado de infortúnios, conseguia enxergar a casa dessa família, o trajeto desempenhado por ele (da padaria na esquina à precariedade da infra-estrutura do local), como também conseguia ouvir sua esposa através das madeixas do pensamento que ele fazia – a quem eu tive “contato”. <br /><br />Saber se o outro prefere azul a amarelo, se tem um guarda-roupa em casa ou prateleira, se ouve música para dormir ou canta no chuveiro, se espera pelo namorado ou esconde-se dele, se prefere pescar a vender água de coco, se tem dente ou usa dentadura, se gosta de doce ou salgado, se corre nu em casa ou faz isso quando vai à praia. Vai à praia ou pula da ponte do rio-mar? Se o que dorme na calçada está ali por invalidez social ou inutilidade psíquica, se a moça da propaganda sorri de verdade ou ela nem existe, se o casal enamorado se completa ou apenas agüenta por questões sexuais. <br /><br />Isso tudo enquanto ouço meu som, tento ler o livro indicado para eu conquistar meu espaço na atmosfera à caminho do gera-reconhecimento, ou, se preferir, do trabalho mesmo. Puxo o cordão de nylon esticado no teto, o grito é acionado, a luz acende, o rapaz do nariz esganiçado, chamado Progresso do Uniforme Azul, grita ao seu colega à frente para que a lata de sardinha humana motorizada pare, sem imaginar que sua existência é assistida por muitos. Infelizmente ele não sabe disso hoje para aproveitar mais o contato.<br /><br />E o efeito é de passagem.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-25526626786256289322010-06-29T17:48:00.000-07:002010-06-29T18:28:38.821-07:00espasmo de uma labuta - lado A<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjumOG12ogn3Ez2PPq8gtQzNT_jmp0KORGzx97-GFe1bAEHQqngP2F-Xq7K6eWYjGYdApWK-WvHq72Yj-_uU59f1S-MK6Z8Wgb7yYdPDPxu1kED6j6wmuUu1SXz9CvWtpgK4-fUmt_Asby/s1600/prato.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 153px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjumOG12ogn3Ez2PPq8gtQzNT_jmp0KORGzx97-GFe1bAEHQqngP2F-Xq7K6eWYjGYdApWK-WvHq72Yj-_uU59f1S-MK6Z8Wgb7yYdPDPxu1kED6j6wmuUu1SXz9CvWtpgK4-fUmt_Asby/s320/prato.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488368905723496114" /></a><br />O que é um trabalhador senão aquele que sai do conforto do lar em busca de novos rumos para suas aspirações? Ao contrário do que muitos acreditam, custa caro. Dia desses me deparei com dois velhos amigos e nos flagrei contextualizando/contabilizando essa rotina - tomei nota.<br /><br />O galo mal canta e a sua preguiça começa a se esvair em baixo do chuveiro. Alguns preferem ser rápidos nesse momento, outros aproveitam para programar seu dia ali mesmo, contabilizando os gastos entre um azulejo e outro, com o sabão escorrendo pelo corpo e respingos fortes no nariz. A cabeça se refresca. O pé descalço faz do tapete o protótipo do que as próximas horas serão: enxarcadas de pegadas densas até que se direcione ao prumo certo. Uma caneca suada, um copo gelado, maxilar ativado e lá se vai você encostar o umbigo na pia. Cerdas esgaçadas, cansadas de tirar o limo dos dentes, já nem fazem mais seu papel direito (ou da forma que você deveria ter feito). Então, recorre à cachacinha sabor <span style="font-style:italic;">mentalcalipthus</span> para purificar o ar, hálito. Ao arrumar os papéis, a sombrinha, o fio dental e as moedas, você dá espaço para guardar junto no malote, um pedaço do seu cheiro e todas as mandingas para o dia; enpacota tudo, guarda nos ombros e vai-te embora. Aliás, vai até o próximo abrigo - é ali onde as raças se misturam, conversas desafinadas didalham os ouvidos, mãos ensebadas dão forças ao apoiador de sardinhas na lata - e segue ao local onde te recebem com gosto (afinal, é você quem fará as coisas fluirem dali em diante; e se as coisas fluem, o chefe reconhece, a empresa ganha e quem sabe você também não consiga um agrado no final, antes de chegar no fim de linha?).<br /><br />Horas passam sem cessar, seus miolos começam a funcionar, sua máquina também: tudo por mais - e você, trabalhador, às vezes por menos. Esse é o jingle mais cobiçado. "I'm love in it" é fichinha. Porque o interessante é crescer, crescer, crescer, crescer! As parafusetas da biboca quebram, você não. A luva rasga, você não. O pneu fura, você não. O filtro congestiona, você não e sua mente nunca. Por isso que a refeição que quebra o dia em duas etapas pode ser 'tapeada' com umas migalhas e outras entre os dentes e pronto. No máximo, um cimento a mais no estômago que é para entalar e a sensação ser a de mais saciável possível. Em outros casos, quando se tem a sorte de ter o prato e a farinha, você come o pescoço da gaLinha sem nem dar conta da asa e do peito. Pra quê? Quanto mais entalado, esgotado, esvaecido melhor. Isso faz parte da falsa sensação de consumado. Você é o consumido.<br /><br /><br /><br />"Como arroz e feijão, a vida é feita de grão em grão".ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1369974942175047367.post-73591333407263897892010-06-24T16:18:00.000-07:002010-06-24T17:03:01.372-07:00nova graduação - do tipo suicída(p.s.: Prepara-te, devaneio é assim mesmo).<br /><br /><br />Até que ponto deve-se interferir no ponto de vista de pessoas que você admira? Quando existe liberdade de expressão o suficiente para dizer o que se pensa, sem refletir sobre as possíveis (e talvez previsíveis) consequências? Ou quando existe algo que te faz envolver-se demasiadamente e por esse motivo existir, você acaba exprimindo toda sua opinião? Me questiono se ainda não há uma graduação para ensinar tais modos.<br /><br />Seja em relação a um caso amoroso, a uma dúvida do que é prioridade e à questão de afetividade, você, enquanto possuidor de laço fraterno com outro indivíduo, acaba se posicionando fervorosamente sobre o dilema que estiver em pauta (ou não). No instante da conversa, a questão não é solucionada, embora também não seja discutida em vão. A problemática reside em si a partir do momento em que existe respeito e gratidão à pessoa em questão e você, o terceiro personagem, começa a querer narrar a história do ponto de vista que seja o mais respeitável e digno possível, com um viés direcionado ao bem desse outro indivíduo. A trama não envolve pessoas estranhas (pelo contrário!), trata-se daquele seu amigo de todas as horas (como queira interpretar). Do sorvete na esquina em um dia chuvoso, à risadas aleatórias em situações (in)apropriadas. Seria, portanto, alguém de prestígio. E você poder acompanhar a trama de perto e longe é esquisito - ainda mais por ter a responsabilidade em emitir uma opinião que trata da persona deste amigo, irmão, qualquer um da árvore genealógica, bróder, coligado, mano, truta, fuckdjunqs, enfim, trata-se da felicidade (ou não) dessa criatura. <br /><br />Pede-se o seu ponto de vista. <br />Você emite opinião. E a partir do momento em que você percebe que este posicionamento interferiu (ou não) no andar da carruagem da trama, sim, se você for ser humano de verdade, o seu coração aperta por conta da expectativa. O papel da amizade não extingue nenhuma palavra do vocabulário, é fato. O amigo interrompe o pensamento do outro para mostrar o que pensa e avalia ser certo e justo para que este, por sua vez, pondere. O coração, a alma, a mente, o ouvido de ninguém é pinico, eu sei. Mas se você foi designado a dizer o que pensa... E aí? Graduar-se na faculdade de Abstenção dos Problemas Inter-Pessoais do Seu Próximo seria o caminho? Solução pequena, mesquinha. É preciso fugir desse tipo de sala de aula, com urgência clínica. Abster-se a algo quando se trata de amizade - seja ela conjugal, familiar ou inter-pessoal - é assinar um documento suicída. E acredito.ra.quel passoshttp://www.blogger.com/profile/14894330842345699271noreply@blogger.com0