poesia, um rastro de resto no chão. uma casca pisoteada. ínfimo. poeta, a boca do cú no olho do (in)mundo. Quem vê, quer sentir e, por ora, pretende remeter. A quem? Poetas são meninos medindo um tempo nú e ensaboado. Onde há inseto, incesto e lei. Cremes e perfumes-de-rei. Enquanto tempo não há raio, aresta. Nem lado. Apenas base; base de pára-raio para uma fresta que insiste em pontificar pontos mínimos; múltiplos, em tempo. Tempo...hipocrizia! À poesia? Relacionar tempo, momento e sentimento, grande asia! Poesia vem de baixo para cima, acima da sensação. Vem de onde ninguém vê. Vem de quem vê, de um jeito que se é possível ter, mas provando a incompatibilidade dos que temem em crer. Em quê? Na boca suja do cú de mundo! Poesias emparelhadas, interpoladas, intercalam suspiros de gozo, com mais 'entre' entre os caminhos do que se pudera crer. É, poesia é triste. É nada. É o quê? Um quê de quê? Provavelmente, mal devem-se saber. Nem queiram! Nem eu! Mas, permanecer comportados em gincana chinesa de quebra de braço paga a nota do tempo, em débito, no cash, sem back, associado à impotência dum bank card; sem esquecer de dar o braço a torcer, lógico.
Poesia...ah, a poesiia..Que logística!
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