terça-feira, 22 de novembro de 2011

A beleza é musicada

Desde a hora em que acordo até quando vou dormir. A forma em que os pássaros embalam meu sono ao fim da madrugada é, sem medo, uma salvação para o cansaço. Como um segredo, a escola da vida ensina a musicar cada passo alcançado com sua partitura diária ininteligível aos olhos bastardos e manipulados pela rotina, embora identificada por quem dança na chuva.

Nesse percurso, cada melodia provocada pelos encontros acaba se transformando em força para que a humanidade sofra menos, aliás, sofra com o afago da beleza de cada tom incitado em preces catalogadas.

E o silêncio trovador cheio de estrelas?

Como viver sem música? Sem musicar a subida das escadas do colégio na infância, o contato do sapato nos pedregulhos infinitos, sem musicar o ponteiro do relógio, as palavras repetidas, as espalmadas aleatórias, o contato com uma caixa de fósforo, com o martelo na parede? Como não acompanhar a melodia jocosa do trânsito? Como não cantar em um banho revigorante, em um momento desconsertante? Como não levantar as mãos para o alto quando seu coração canta em compasso com os registros sonoros de compositores natos?

Não dá para não sintonizar a vida em um tom maior que a poesia se transforma em vida, em partituras simples. Trata-se de composições longas, firmes e derradeiras. Como não musicar conversas ou lembrar de canções a partir de uma única palavra?

É mais fácil ser alegre do que ser triste.
A música é uma das melhores coisas que existe..

-Feliz Dia do Músico-

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bienal sergipana acontece sem incentivo público


Através do Núcleo do Saber Local, idealizado pelo professor, jornalista e historiador, Luiz Antônio Barreto, foi possível incluir no calendário do Estado a primeira Bienal do Livro de Sergipe. Não precisou ter a capital como sede para garantir público e sucesso do evento, já que há destaque para a cidade serrana, Itabaiana, com os amantes da leitura que têm a produção acadêmica e de livros como um referencial.

No último sábado, 29, a Associação Atlética de Itabaiana sediou este movimento que adere cultura e, por assim dizer, uma sociedade multifacetada inspirada em sua pluralidade intelectual. Foram 30 livros de autores sergipanos lançados na ocasião. E ainda há quem diga que Sergipe não se interessa pelo assunto e que sua gente deixa o tema adormecer junto com o interesse público.


Sem a intervenção de governo, o jovem Robério Santos, autor de duas obras, se inspirou na participação de centenas de pessoas no grupo fechado “Itabaiana Grande” do Facebook – onde estudantes, profissionais de áreas diversas se unem pela consolidação da identidade cultural deste povo nascido em berço esplêndido em plena região serrana de Sergipe.

O jovem entusiasta contou apenas com o apoio de intelectuais e empresários de Itabaiana para a realização do primeiro festival de leitura do Estado. Assim, expositores, autores, professores, estudantes de letras, história, filosofia e comunicação puderam participar da programação acompanhando o debate conduzido por Luiz Antônio Barreto, diante de figuras atuantes para o desempenho do projeto.


Representantes das entidades culturais – Academia Sergipana de Letras, Associação Sergipana de Imprensa, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Tiradentes, Grupo Visgo de Jaca, da cidade de Lagarto, da Academia Sergipana de Medicina, do Grupo Itabaiana Grande, Fundação Aperipê, Biblioteca Epifânio Dória.


A promoção da Bienal foi da Revista PERFIL e da Info Graphics, com a participação da FM Itabaiana, ItNet e revista Omnia. Estandes que resgataram a identidade cultural do povo sergipano atraiu o público plural do evento, com exposição do Museu de Itabaiana, projeto de estudantes de Comunicação de Aracaju sobre Hermes Fontes, a simbologia colorida e atraente da Biblioteca Pública Epifânio Dória e da livraria regional que trouxe a exposição dos livros sergipanos em lançamento e outros tantos.

Destaque

O poder público interviu de forma regional. O que impressiona é a omissa participação do Estado em uma proposta de incentivo cultural para sua gente que tanto trabalha para construir um cenário de adaptação plural. Sim, adaptação, já que o sentimento que move é o da consolidação, no entanto, sem incentivo, participação e apoio da esfera pública, a necessidade se torna parcial.


Crianças necessitam da leitura para conseguirem alcançar um estágio relativo de desenvolvimento pessoal. Suas perspectivas deixam de tomar dimensão a partir do momento em que não entendem que há terreno próspero nos curiosos caminhos desenhados por narrativas, associadas à construção pessoal. O indíviduo se torna alguém preparado para encarar a rotação do universo quando se apodera do conhecimento.

haja

O saber precisa de mais espaço. Na estante ele sempre esteve, é necessário que mecanismos que o aproxime das crianças, com suas mentes órfãs de conteúdo e desenvolvimento social. A leitura é apenas um caminho... embora esteja com suas hastes degradas entre o emissor e receptor.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Espasmo. Antes era sono.


E a atmosfera lhe sorri. O tom de voz muda, a agressividade por ora impera para dar aquele grau de veracidade que só em grandes impactos a criatura se faz satisfeita e o classicismo retorna. Referências que parecem aprofundar a generosidade em um bálsamo não-incolor..

Nesse percurso, a energia está sob seu alcance e tudo parece te proporcionar um sentido mais exitante. Porque depois vira sono.

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Não tem como negociar, apenas acredita-se na energia. Por mais que ela advenha de ondas curiosas, o inusitado se torna a forma mais elaborada de se dar boas-vindas. A humanidade tem sabor de amarelo manga, sob preceitos do pão e circo... Se irrita ou convém, não sei, mas o universo em desencanto é paralelo aos anseios da ampulheta que se reinicia a cada espasmo de sensações.

sábado, 9 de julho de 2011

Sutil, na mente


Haja o que houver, a fome do seu coração nunca vai morder o que não for de consenso entre a vontade e o desejo. Quando é sincero, a brincadeira pode continuar porque não há cansaço, nem suor, fadiga ou palpitação que surpreenda o percurso. Um século, um mês, talvez o suficiente para que essa voz interior grite e faça quem for de direito ouvir sem ruído. Por vezes você pode surpreender. Mas não é para confundir; se esconder não é bom para viver. Lembre-se: tudo é relativo e a sensatez contém estranhamente seu encanto e poema novos.

A opção em escancarar as persianas é deixar que o Sol entre na sacada, essa luz inebriada, que invade território sem deixar que a essência e a força d'alma se percam... Aliás, não tem como ficar perdido. Basta seguir o feixe de luz. A espera tarda e sufoca e, como costume leal, não falha.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O quê de mágico na felicidade




Dessa vez vai ser algo difícil de nomear, ou conceituar.. Trata-se de parte de um papo suave que tive com o Moita de sempre, conhecido também por Thiago. Deve ter mais de dois anos que nos conhecemos repentinamente em um bar que eu praticamente nunca ia e o cara-moita em questão, só estava de passagem. Uma semana pareceu um mês. Coisas de quem sabe dar intensidade à vida e a um punhado de amendoim, por exemplo.

Desde então, os cosmos nos acionaram e nos fazem pessoas descomplicadas e livres justamente por isso, pela despretensão original. A simplicidade dos atos é o que torna tudo tão saudável. Sentimento não se mede na ponta do lápis, mas me permita que seja compartilhado em alguns lapsos, como a seguir:

- Como está você com você mesma?
- Estranha, se assim posso dizer.
- Mas eu acredito que o seu sorriso tem o poder de quebrar barreiras intransponíveis..
- O negócio é alcançá-las..
- Questão de tempo; as pessoas vão perceber como a vida não deve ser levada tão a sério.
- Mas não se trata de ficar com cara de carranca, a parada é por dentro.. uma via única que não tem volta; ou o que será isso?
- Deve ser a necessidade de um retorno do amor que vc doa para o mundo... normal.
- Quanta destreza!
- Difícil essa sua situação
- ... Obrigada por me ajudar a encontrar o ponto ...
- Legal que a gente sempre nos ajuda nesses momentos, né
- Verdade.
- Quando nos conhecemos, estávamos dispostos a nos mostrar para o outro.. acho que isso facilita nosso entendimento um do outro
- Estávamos despidos de qualquer coisa que nos fizesse não sermos nós mesmos... e isso facilita muito mesmo, é um processo tão gostoso e saudável
- Legal. Queríamos enxergar a alma do outro; queríamos ver o que tinha atrás da moita..rsrs
- Isso..na moita do topo de cada um.. Tão bom. Aliás, mágico.
- Essa magia que queremos no nosso dia a dia
- Viu, como é fácil? A resposta é essa... Mas devia ser mais real do que já o é.

Pausa

- Voltei.
- Pensei que tinha dado uma de mago: veio, me ajudou, lançou a ideia e foi embora sem rastros..
- Ótimo poder conversar contigo e saber que vc conserva toda a sensibilidade da época que te conheci

Recíproca em palavras ocultas, quase mudas.

- Obrigado por despertar isso em mim, me sinto mais vivo e util.

Prosperidade da essência
Afago de boa noite em duas palavras e meia:
"Um abraço forte"


A propósito, a foto faz parte de uma sugestão dada e acatada.
"É vc dando o seu amor para o mundo; distribuindo"


Admiração, é o nome que dou para isso que tentei transpassar em verbetes pouco eloquentes para quem não sabe o real significado do (im)possível.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Que direito é esse?


Há quem deixe sua casa desorganizada por posuir um estado de espírito retraído, por entender que a bagunça seja seu lugar apropriado para viver, mas querer que esta atitude seja incutida à sociedade é um modo de enxergar a cidadania vestida por um futuro tenebroso.

E o ato de apoiar a impunidade tem se mostrado cada vez mais frequente em várias linhas de atuação da cidadania. Como o trânsito é um quesito que mexe na veia de todo mundo - afinal, a cidade foi construída para a locomoção e, antes de mais nada, é preciso que ela exista para a vida funcionar de algum jeito -, dessa vez a mobilidade de Aracaju foi "questionada" por um deputado que é radialista ou o inverso.

Para mim, a atitude de colocar o órgão municipalizado que cuida do quesito transportes e trânsito na capital sergipana na justiça por conta da eficácia do monitoramento significa duas coisas: uma que o serviço realmente funciona para a segurança pública e viária da cidade, como também trata-se de um elo detector e informativo de infratores (que, ora, merecem ser punidos). Não conheço a pessoa em questão, nem tampouco sei ou entendo suas pretensões neste momento, mas que por se tratar de um representante do povo enquanto deputado estadual talvez pudesse encontrar outra forma de angariar aliados. A não ser que a impunidade seja o direito do/para o povo. Será que é isso que a sociedade quer? Sorte ou revés?

terça-feira, 26 de abril de 2011

O trânsito como cartão postal



Quem não conhece a ponte Estaiada de São Paulo? E a Rio-Niterói? Como também não saber das vias estrategicamente calculadas de Brasília, da estrada de Santos e dos corredores livres de Curitiba? O Brasil possui algumas referências de trânsito que em sua maioria se tornam inspiração para configurarem as silhuetas das cidades, e com propriedade. Como estes, há muitos exemplos na Europa e nos países ‘inteligentes’ que compõem importantes blocos econômicos do lado de lá do Atlântico.

Sem precisar ir longe demais, ainda na América, subindo um pouco o trópico do equador, existe um estado conhecido pelos filmes e desenhos de velho oeste, como também devido ao seu peculiar tempo seco e habitantes ‘red necks’. Mais do que superar tamanho estereótipo traçado, é mostrar qualidade de vida e harmonia entre os cidadãos que nele vivem.

Assim como bem acontece nos demais 49 estados da terra comandada por Obama, o Arizona tem um trânsito limpo. Quero dizer que em todas as cidades que nele forem percorridas - de Phoenix a Buckeye, de Scottsdale a Flagstaff -, os motoristas respeitam primeiramente ao pedestre e depois a eles próprios, seguindo sequencialmente uma cadeia humana de índices que auxiliam na fluidez do tráfego de veículos. (Tal qual receita de bolo que em qualquer lugar leite é leite, farinha é pó branco que dá sustança e assadeira tem ou não buraco no meio.)


Imagine que só em alguém pensar em atravessar, o motorista que circula nas vias do Arizona para seu carro e espera o tempo que for para que o percurso pelo transeunte se complete. Não importa hora, tampouco local. É preciso apenas que o pedestre circule nos locais permitidos para passeio, já que em terras americanas, o que mais se tem é autopista e, neste caso, gente fora do veículo não é nada recomendado.

Falando em recomendações, se o carro quebrar em alguma dessas highways, o condutor deve permanecer nele com todos os alertas ligados. Com a sinalização, ele aciona a emergência e, aí sim, consegue trocar o pneu a salvo, checar o óleo ou essas coisas do tipo que sempre acontecem em automotores. Mas se o condutor se atreve a sair do veículo numa autopista dessas, ele pode ser arrastado por algum caminhão da Coca-Cola ou alguma vovó motorista de trailler ou carro comum que vem logo atrás e que, sinceramente, não o vê. Se vacila é strike!

Trânsito por aqui é prioridade – bem como tem acontecido em cidades inteligentes no Brasil, como Aracaju, que tem constatado as reais necessidades e atuado para diagnosticar o caos que a pequena notável tem vivenciado; com seus veículos que a engolem em plena luz do dia enquanto percorrem as vias que a viu e a ajudou desenvolver. Mobilidade é o tema que, ao meu ver, é o dos mais bem discutidos no Mundo, já que tem aliança de compromisso com sustentabilidade e desenvolvimento (social, econômico, ...). Por isso que o meu interesse no assunto virou uma inquietação. Perceber como acontece pelo mundo afora e como eu vivencio o tema é, no mínimo, motivacional.

Curiosidades – mais:

Mundo, diversidade, gente, desenvolvimento, sociedade, democracia...mobilidade. É tanta correlação que eu nem me assusto, posso até confundir de vez em quando.. Como também não me espanto mais se alguém me disser que um americano foi preso por ‘costurar’ o trânsito. É o que realmente acontece com uma criatura que não põe apenas sua vida, mas a de demais em risco ao fazer ultrapassagens grotescas e desrespeitando os limites de velocidade. Entenda que nesse caso o condutor além de pagar multa, é encaminhado a delegacia para ser colocado atrás das grades por um crime ‘leve’ – fiança de pelo menos cinco mil dólares para tirá-lo do mofo. Ao pagar as verdinhas vivas ao estado, o sortudo tem que buscar seu carro que fora apreendido e pagar mais tantos mil.


Já pensou, você ‘macaco-véio’ de volante, ter que voltar para as aulas de autoescola? Acontece com muitas celebridades americanas que ‘esquecem’ das leis e as infrigem. Como quem fiscaliza tudo isso é a mesma polícia que combate o crime, basta que um policial flagre a ocorrência para encaminhar o condutor à escolinha. Aliás, ele multa a criatura que perde ponto na carteira e ainda recebe uma carta de intimação em sua residência para que, aí sim, volte a estudar por pelo menos quatro horas. Caso resista aos estudos forçados, é preso. É uma bela solução de cidadania...

Cruzamentos em Phoenix, que é capital do Arizona e em Buckeye, que é interiorzão, têm o mesmo efeito – como já mencionado anteriormente, a essência das leis é seguida em todos os lugares dessa América. Semáforo aqui só é instalado em casos realmente complexos... nada que uma placa de Pare não organize. Nos cruzamentos indicando a plaquinha vermelha como sinalizadora significa que o condutor precisa ficar atento a sua vez de seguir. Isto é, a prioridade de passagem é por ordem de chegada de cada veículo no local que intercepta quatro vias. Feio é você perder a vez e causar confusão nos demais...se nesse caso você for aspirante a motorista e estiver fazendo o teste, o perde na hora. Até o momento de a gentileza gerar gentileza se tem rigor..

domingo, 13 de março de 2011

Partícula negativa


Não sei dizer não. Logo gaguejo, titubeio, crio olheira, perco a razão, aperto o sutiã para a respiração não falhar, tenho espasmos e perco minha questão por pensar no futuro. Trata-se de um amanhã que é, definitivamente, desconhecido. Não devia, mas é. Não considero que seja qualidade, pelo contrário, a partir do momento em que você assume compromissos, posições e escolhas, sua vida começa a ter um rumo diferenciado. Não bastasse isso, as pessoas que aparecem nesse percurso são pessoas e pessoas. Aquelas que lhe enxergam como exemplo a seguir, ou mesmo que percebem seu esforço em atender todas as responsabilidades (compromissos, posições e escolhas) e o reconhece como bom caráter; por isso eu os enxergo como passarinhos entusiasmados e acesos ao fazer carícias plenas com seu canto – é analogia ao olhar, às palavras curtas, proposições e acolhimento em tom maior. Essas pessoas que floreiam sua rota na vida também dão prazer e afaga seu peito. As outras pessoas que me refiro são aquelas mascaradas para recolher todo seu sorriso e sua força com a intenção de utilizar esses ‘recursos’ como essenciais para montar um filme para chamar de próprio; propriedade essa sem brio, cheiro, canto e cor. Como é cruel se utilizar assim de gente que age no bem e se certifica sempre pela sobriedade alheia.

Sofrer em dó menor. É assim. O reconhecimento da realidade trata-se de um sentimento já existente dentro de si, mas que até então estava destraído em algum canto qualquer no seu interior, como se fosse, ainda, uma fantasia na esperança de que isso não existisse e nem acontecesse ao seu redor. Apenas da esquina para lá. Mas, quando se pensa que não, eis que sem perguntar, essa ‘tal’ realidade chega, lhe revirando a noite e rebelando o dia. Noite e dia. Bom que sua postura não precisa mudar em nada. Apenas continuar a não conseguir dizer não, a debelar chamas diariamente com a mesma ternura e felicidade em servir e se sentir útil de sempre. Mostrar que a carcaça continua a não interessar e que a baba (alheia) passa a não te incomodar. Já que do coração não dá para falar muito não...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Recesso

Da caixinha concorrida por tanto tempo consecutivo, uma respiração daquelas que chega a salvar caranguejo de soterramento, mais que providencial, surge com o intuito de se tornar necessária para reerguer estruturas e firmar pensamentos. Aliás, trata-se de necessidade pessoal, como a de me (re)encontrar.

Quando a letra cursiva começa a perder os trilhos da caligrafia e você bate o olho com o reconhecimento imediato, pode até significar dizer que falte açúcar em algum processo dos neurônios no cérebro e ainda te 'desoxigene'. Potencial é tudo.
E muito do 'tudo' a gente encontra em um banho de luar despido de inquietação, na companhia de sua autofrequência que vibra junto com os cosmos, como se fosse algo tão raro de se possuir como um recesso. Mais que recesso...um momento em que não há despedida, só um ponto e vírgula para o recomeço e o reencontro.