domingo, 14 de dezembro de 2008

Desordem na conjugação


Ser o que se é
Ser é o quê?
Se...
Não sei!!
Talvez permanecer
no que habita o ser
seja a válvula mais próxima ao escape;
mas para as escapatórias vividas
também há saídas..
Emergência!!!!
Melhor priorizar o seu ser
sem permanecer,
sem querer,
ser o que se pretende ser
ser o nunca sempre que puder ser
ser o sempre nunca que quiser ser
ser o instante apenas sempre e nunca em que se pretender
ser..
incluir o humano e fazer uma vitamina
para ver se é possível nunca permanecer
apenas no bar da esquina
mas fazer do gerúndio a sua única ponte
até onde o ponteiro indique a saída

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

..refletindo..


Parece que a barraca do acampamento desabou no meio do nada! Só tem grilos, passarinhos construindo uma mansão nos galhos que nem estão mais presentes...mas parece que o barulhinho bom do beija-flor permanecerá e a profundidade que um vaga-lume pode alumiar, parece estar encadeando mais do que se poderia imaginar.
Assim permanece a melindrosa, com seu desengoçado ar de sem noção, jeito chato de falar e ingênuo gênio de ser perambulando o percurso que um dia só pôde ser reconhecido devido ao quociente existente entre a leveza e sutileza do beija-flor, com a fugacidade e a genialidade espontânea do vaga-lume.
E ainda dizem que não existem mutantes...com Helga e Maira na Terra, conseguindo adestrar um ser humano como eu, é praticamente provável que o apocalipse esteja a um colapso de segundo!

Ser humano pode ser muito de tudo o que se pode/quer ser...Mas ser tudo isso é amadurecer junto com o tempo, após o soco, ter a malemolência de se recuperar gatinha - com direito a rímel, blush e calça justinha.

Uma é mãe e a outra é madrinha.
Como estou de carona, usufruo todos os lados de cada lado dessa moeda (que, por acaso, é composta por cada face delas) e me sinto ainda mais completa...É o grande feito da natureza.


São elas duas na Terra e Amy Winehouse no manicômio!!
e o 'beijosmeliga' vira o spot pra vida.

terça-feira, 25 de novembro de 2008


Quando alguém está mal, a pior coisa é virar para ela e "- nossa, você tá diferente hoje, né?". Lógico, a aparência não nega o que é visível. Pior que isso é quando a pessoa que está sendo indagada recebe tal questionamento de pessoas com um certo nível hierárquico maior que o dela. E, que inclusive, ainda teria que pegar um ônibus, estudar durante o percurso de 40 minutos o assunto que cai na prova recém-descoberta que teria nesse mesmo dia...E, bem, inevitável que agora, essa pessoa que passou o dia resmungando, se descabelando com matérias para cima e para baixo, em pleno pós-período-menstrual, com dor de barriga de pós-ressaca, gostaria de esquecer que continua chata e insuportável até o dado momento e que amanhã, certamente receberá comentários a respeito do dia anterior, quando ela "nossa! como você tá estressada"...Um ciclo terapêutico, é o que preciso. Talvez seja o final de período, junto com a vontade de andar de bicicleta até a praia todos os dias, com um açaí completo na volta para casa.


P.s.: http://danilogentili.zip.net/ é uma boa fonte para diversão! Fikdica.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Péssimos Sentidos

Sintomas
sinto mais
minto menos do que sinto
sinto o mal que isso faz
sinto a mais
o menos que isso me traz
sinto não ter mais
sinto a falta que faz
sinto..sinto..sentindo..
sintomaS

domingo, 16 de novembro de 2008

Evite a fadiga



Cada vez mais, nosso país é vendido ao preço da miséria que é vivida e percebida por todos, dia-a-dia. É fato. Policial se render por vinte reais, é o cinema da patroa que é garantido ou um bordel fracassado ou ainda, colocar no lixo toda e qualquer reputação que sua classe merece? Sei lá... Usem cinto de segurança, crianças! E evitem a fadiga.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ti ti ti




Se me chamassem para responder aquelas perguntas típicas de revistas Tititi, Capricho, Caras e até mesmo, de ‘entrevistas’ que alguns colunistas sociais se submetem em fazer, das duas uma: ou recusariam as minhas respostas e as adequariam ao interesse do veículo, ou eu nunca mais teria que procurar espaço quando me formasse. Que espaço acolheriam meu diploma. Opa! Eu falei em formação acadêmica? Pois é, é sobre essa questão que quero falar.

Imagina que na terra bushiniana não é preciso ter conhecimentos específicos na área de comunicação social para exercer as atividades ligadas aos segmentos deste curso. Por quê? Não se preocupe; também fiz a mesma pergunta... Talvez seja porque os americanos já nascem sabendo da sua responsabilidade social; talvez eles nem se surpreendam com as vertentes que o Jornalismo propõe. Pior: talvez, mesmo, que essa atitude tenha ligação restrita à política norte-americana. BINGO! Mas é lógico!! Pra quê capacitar sua gente em relação a todo o espetáculo armado, insistentemente, à sua volta? Fazê-los pensar/refletir/indagar/investigar acerca destas imposições que já são tão enraizadas no cotidiano [e ao redor de Bush], seria, no mínimo, coisa de submundo.

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Mas é nesse canto aí, abaixo de qualquer expectativa para um mundo sobreviver, e praticamente quase que indecifrável, onde as pessoas são gente antes de serem armas contra a própria sociedade. Mesmo que muitos acabem sendo negligentes e até indigentes, mas, têm (e são) gente. Respiram, pensam (às vezes) e o melhor: vivem. E é vivendo que a gente se surpreende!

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E quanta discrepância! Ora, quer dizer que o berço brasileiro já é capaz de fazer o mesmo que acontece lá nos EUA da vida, é? Como assim!? Como será viver em um lugar onde as únicas regras que são (ou ao menos deviam ser) respeitadas deixarão de existir? Sim. Esse é o caso do promissor futuro do Jornalista no Brasil. Já que pretendem

Já não bastasse a falcatrua sócio-cultural que o bando das bandas de cima da América Central fez com aqueles com sangue tropical e com tantos outros que sobrevivem em diversos tipos de terras pelo planeta. Moral? Se dinheiro e desenvolvimento embrionário que se obtém à custa do sacrifício de seus conterrâneos sejam sinônimos disso, então talvez tenhamos encontrado o ponto-chave do negócio.

p.s.: Tente escrever américa no Word em letra minúscula!
p.s.1: Tente falar para o seu chefe abrir um documento em... Letra? Ao invés de Word! Não tem jeito. Negócios são negócios; e essa questão de dominar o mundo a língua faz parte do negócio.

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Negócio... Tantas conotações para os brasileiros! Nas últimas das hipóteses, essa gente utiliza a definição que esteja mais próxima à que business tem.
“Pega logo esse negócio, menino!”
“Mas que negócio complicado!”
“Saia já daqui, seu negócio de outro mundo!”
“Acho melhor pegarmos logo o negócio que está debaixo da cama”
“Foi um negócio conseguir isso...”
“Minha vizinha está de negócio na perna.”
E, depois de tantos lares e vidas percorridas, consegue-se ouvir: “Vamos fazer um negócio?”

Mas é um negócio mesmo...

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Não tem jeito. É no país onde mais se possui riquezas minerais, culturais e sociais que sua gente consegue ser feliz – mesmo que não tenha motivo; mas sorri-se. É nessa extensão territorial que tem tantos profissionais competentes, que as falcatruas locais passam despercebidas. É tanto talento, que o negócio fica lento. E quase pára. Mas não: o de cima sobe, e o de baixo desce! Seguindo este ritmo, windows, mc donalds, softwares, ipods, mp3, ice, shopping, light, wafer, donnut, express, shampoo, extreme, excel, page macker, photoshop, e tantas outras palavras em itálico surgem diante dos olhos, que até o ‘Word’ acata algumas e já as introduz em seu dicionário on line.


Mas eu me abstenho e prefiro ficar no off por alguns momentos. . .

domingo, 10 de agosto de 2008

Roteiro pré-destinado




Partindo da minha chegada à Terra, já escolhi nascer no mesmo dia que o dele. Preferi causar incômodo e dores maiores na minha mãe e passei quase 20 dias a mais no ventre para dar os primeiros gritos num dia 19; que nem ele. A partir daí, as desavenças contraditórias causaram a nossa união. Eram as fraldas o tempo todo que tinham que ser trocadas até o talquinho nas assaduras do bubú..Ele realmente teve participação assídua na minha formação.
Mas antes d'eu ser alguém que representasse um espaço na vida, passei muito tempo sendo a 'rosinha roxa' que pedia para ser acordada 2 horas antes de bater o sinal do colégio para que ele fizesse um par de tranças -que pareciam dois toloquinhos imprensados- no meu cabelo. Eu achava aquilo lindo! Definitivamente, esse pentiado só ficava atrás do rabo-de-cavalo em cima da orelha; era o meu preferido. Deixar o meu cabelo torto era especialidade da casa (devia ser pré-requisito para pertencer à família). Fui crescendo, aprimorando a arte de pentear o cabelo e não precisava mais que ele as fizesse em mim...já conseguia fazer sozinha - mas antes de descer no colégio, lóógico que ele apertava bem a xuxinha; pq "cabelo no olho dá tique nervoso, filha! deixa eu tirar isso daqui" e lá se ia mais um tufo embora...
Falar em ir embora,
me lembro na época em que era moda ter carrinho para carregar a mochila -e aquilo tinha mesmo serventia! A professora sempre pedia todos os livros!! Nisso, depois de ter esperado quase uma hora de rango para ir para casa, meu irmão chegou primeiro no carro e ele, sem rodinhas, já ia com o bornal no colo e sentado no passageiro. Cheguei em segundo, abri o porta-mala e "Pow!" fechei. Mas o barulho é realmente semelhante ao que a porta faz, não é? Meu pai achou idêntico e foi-se embora!! Me deixando com os olhos arregalados, as pernas trêmulas e o coração apertado ali mesmo, na rua e em frente à porta do colégio. Por alguns segundos pensei que ele iria mesmo me deixar ao relento; mas nada que uns pulinhos e uns berros não o fizesse dar ré e me esperar sentar no banco traseiro.

Nesse tempo bom de criança, eu fui muito de aprontar. Testava a paciência do velho. De pavio curto como de costume, ele não tolerava essas coisas de criança ter birra nas horas mais inconvenientes, não. E eu paguei por isso.

Mas pagava numa moeda bacana...quase um masoquismo!
Enfim..
fui crescendo e atinando para as manhas dele na comunicação integrada à realidade sergipana. Aquilo tudo me fascinava. Aqueles jornais soltos pela casa; aquela plaquinha que pertenceu à sala dele por quase uma década que dizia "Gerente de Marketing" também me soava como sugestivo...Todas aquelas pessoas ao redor..Aquele horário incerto de chegar em casa..Aquela não conformidade com as atribuições feitas na sociedade..Uma intervenção categórica, diria. Tudo isso só fez me aproximar; mesmo que inconscientemente da sua realidade...que do 1° ano colegial até o 1° ano da faculdade de Jornalismo, fui estagiária dele na sua agência de comunicação. Eram clientes poderosos, influentes e até mesmo afluentes...e eu lá, no cantinho, observando cada movimento...e eram nos movimentos dos meus recortes de jornais que fui ficando craque! Clipping? Comigo mesmo! A tesoura segue no papel rasguento e manchado de cinza como uma navalha...Mas, por sermos tão iguais e parecidos nas atitudes (que eu tanto o imitei!), não nos dávamos bem no ambiente de trabalho -que era confundido com o familiar; sim! A sala fica a 27 passos e meio do meu quarto e a 10 da cozinha..), que, por unanimidade dele, que por conta da democracia estabelecida no lar, fui afastada do meu cargo.
Já era hora de sair das asas protetoras e arrebatadoras do papai; não?
Fui jogada no mundo totalmente business...e tentei correr atrás...tenho corrido!
E continuo a usar o outro lado do cotonete que ele usa, a mesma escova de dente, a mesma toalha que a dele, continuo a roubar as moedas de 50 centavos da sua cabeçeira para inteirar na passagem, também futuco a gaveta de meias sempre que é necessário, continuo o contrariando com as minhas imperfeições, continuo com as minhas confissões macabras, com as minhas ligações infortúnias, e ainda assim, ele me apresenta aos desconhecidos como sua vizinha de quarto; o que faz com que muitos pensem que temos um caso! Já tive aula dentro dos padrões acadêmicos e continuo levando as lições que aprendo no dia-a-dia para o resto da vida... Somos assim: librianos com a diferença de trinta anos no traçado e com tantas semelhanças na personalidade, que as vezes, parecem soar como diferenças. Aos poucos, a gente aprende com isso...aprende a perceber que são das controvérsias que nos trazem a oportunidade de um relacionamento um tanto quanto personalité.

E só para reforçar: o precursor da minha idéia de ser/ter um Pão com Durex... Ele tem total responsabilidade nisso que nem deve saber. Mas se sou quem sou hoje, sou uma pessoa praticamente no SPC por ele. Devo demaais ao meu guêno tanso... Ê criaturinha que me abençoa, viu?

-paaai, cê me busca?
-mas filha, é só apertar o botão que vc chega sozinha!
-eu sei...mas cê me busca?
o relógio nem funcionava direito e lá vinha ele, de samba canção abarrotada e cabelo engruvinhado que a mim tinham total semelhança com as vestimentas do maior super-herói, abrir a porta e me colocar para dentro; com total dedicação..


O melhor de tudo é que eu sei que é a pessoa que me acompanha e conjugará esse verbo sem cessar.

dá-lhe!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Re-conhece em tópicos



Reconhecimento é algo mesmo valioso!


É criado um sentimento bom, de responsabilidade nos [seus] atos, que fica difícil de dizer. Tão difícil quanto aprender a diferenciar um sul koreano de um chinês macabro olímpico.
* * *
Incrível é saber que você é o que você sente, compartilha, vê, comporta, dribla, engole, respira e age.
* * *
As façanhas do mundo real trazem à tona todas as dificuldades de um (AQUELE!) surrealismo barato que encontramos em qualquer tempo de carnaval...é o complexo de façanhas que traz à tona, inclusive, àqueles temperos que, por ventura existiram, mas deixaram de ser permanentes para virar pó em menos tempo que se pode imaginar. E, o incrível, é o ser humano não perceber que aquele tempo bom, contextualizado por confetes em formato de copos, cartas e fotos - e longe dos trios elétricos e abadás-, fora destruído como se fosse uma janelinha que pisca insistentemente no seu computador e que é extraviada de tal seu convívio com uma mísera ação ESCal...Simples assim. Um único gesto simbólico com o dedo, como um oi mesmo;

Como se isso fosse tão inusitado quanto estar vivo. Mas a vida tem dessas coisas..O mundo real proporciona situações estrambólicas a cada dia, que você percebe que estar vivo é muito mais que permanecer e de, principalmnte, se permitir viver;
e
Parece que se formar pode ser a salvação. Dizem que jesus salva...mas se ele nem conseguiu se livrar do tronco, dirá nós, pobres e meros montes de mortais que mal pensam ou repensam suas atitudes mundanas. Seria mais vantajoso saber o que se pode ser feito para que esse quadro seja revertido em virtude daquela mencionada láá em cima...palavrinha digna; essa: Reconhecimento.

Um ato nada falho quando se trata de gente....e esse tipo de gente, que nível espiritual não têm, heim? Mas se nem Mário Bross escapou, dirá eu, da segunda, terceira, quarta fase até que eu sente na mesma poltrona que o chefão. Big boss é carrasco e não salta sobre cogumelos - o que lhe pode causar aflição...Portanto, deixemos muito disso de lado.

Convenhamos...

reconhecer a dignidade que seu corpo envolve sua pessoa é ter título mais merecedor de tal...é quase tido como motivação que inspira consciência na relevância do próximo (ou não).

terça-feira, 29 de julho de 2008

Sorrindo contrário do céu

Como se fosse um acento circunflexo no céu, que ultrapassa as nuvens aconchegantes,
sinto-me como se fosse uma haste que equilibra o homem suspenso no mar. E me sinto suspensa..pelo reflexo do mar, consigo respirar e transcender a cada onda que lamberia minhas pernas; caso eu estivesse no lugar dele. Mas não. Já estive.

Houve o dia, não muito distante, no qual eu precisei ser erguida em plena imensidão do horizonte..fosse por quem quisesse que fosse, mas eu necessitava sustentação. Sem ostentar nada! Apenas buscando à felicidade..não acreditando apenas que a esperança é dura e amarga..nem que a gente morre tendo esperança e vive morrendo por ela. Mas, ao procurar por um sentimento tão puro, o homem que segura as hastes -que o levam de encontro ao acento circunflexo do céu- não percebe e não pretende crer em nada disso.
Apenas almeja algo maior que ele mesmo;
algo tão intenso quanto a imensidão;
algo tão profundo quanto às ondas que vêm e que vão
e sem perceber, lambem as pernas que rangem por cada movimento alísio..por cada vento contraditório...como ele;
ele: o homem que não pretende desgrudar-se desse fascículo da vida tão cedo; como eu não pretendia me desprender de tal fascínio tão cedo.

^

O acento nasce e morre com a mesma função; por ora no papel, ora no céu..
não importa! Interessante é saber que a felicidade nos deixa de cabeça pra baixo...ou antes de tê-la é que vivemos assim, desse jeito, plantando bananeiras, para que depois, aí sim, tenhamos a tal felicidade. Talvez seja como o mar, a imensidão, o horizonte, o outono, o homem e a haste...numa sincronia tanto quanto imperfeita.
Mas, longe de mim!!!
Nem no céu, nem no inferno..quero que tudo mais vá para o inverno e sobreviva à ele. Depois me contem...me encontrem numa Bússola! Prefiro.
Ampulhetas me causam náuseas...
e quero continuar sorrindo de cabeça pra baixo. Que nem o gato de Alice, naquele País das Maravilhas alucinógenas..onde só se via o sorriso do bichano estampado no céu e nada mais tão surreal. Fizesse dia ou que tivesse um sol enorme...ele estava lá, tonto, com tontura estonteante.
Assim mesmo:
embrulhada por doses de esperanças que causam conseqüências tão infinitas e intangíveis quanto o próprio nome já deduz/traduz..



contrarie o céu e sorria; como se não fosse antagonismo algum!

sábado, 19 de julho de 2008

Fábulas da vida


Os cacos formam as astes;
embriagar-se já faz parte
do processo imundo
e o homem apodera-se
do todo para fazer da parte
o seu mundo.

Já nela,
na porta de dentro de gente,
confunde-se com os cacos
que o homem algum dia se apoderou,
que o homem certo dia fez parte,
que certo homem apoderou-se
do dia, do que vem de dentro de certa gente e lhe fez parte;
e confundiu suas mentiras como sendo verdades
para apertar o pause como se fosse um start distante..
mas deu stop e o trailler nunca mais deu espaço
à cronologia simétrica da vida enquanto flores

Como se fosse nela
a janela abre porta à esperança que
com seus óculos sem forma
que destoam suas cores
compartilha da mesma sinergia
compartilha energia que certa vez
foi sentida algum dia...
E fecha-se
com sua chave no peito
encafuada na ampulheta
que foi sua um dia...
E permanece como se fosse
como se continuasse sendo dela

ah, Janela..

domingo, 6 de julho de 2008

"Arte é pra quem sabe ler"


Há como negar?

A partir do momento em que frases deixam de ser constituídas por blocos aglomerados de letras (que lhe dão sentido conotativo) e passam a ter um novo jeito de escrever. Atribui-se a escala, partitura entra em cena e a fonética cria seu novo aliado...O som transmitido provém de uma versão encantadora.

E a leitura, nesse caso, torna-se isca com o intuito de não ater-se apenas ao bom desempenho final que pode ser atribuído, mas, esse ato quase que mirabolante para muitos (ler!), vira uma ação-boomerang: é ela quem inicia toda essa repaginagem da leitura e dá origem ao resultado final - se você é capaz, bem... deleite-se.


Se puder,
Forre-se com o forro deste foro íntimo..


Para legenda da foto e fonte de inspiração:
http://blog.mariascombona.com.br

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Saltiteando



Às vezes, revirar a sua mente

pode ser constrangedor.

Começa a flutuar,

o ventilador pára de balançar

e o colchão do chão fica permeável.

Mesmo e ainda assim,

prefiro desviar-me

da absorção da emoção

e submeter-me a este inquilino

sorrateiro e incoerente;

sem preocupações infortúnias,



Desse jeito: não enrolo, sapeco
!

domingo, 29 de junho de 2008

O pouco de muito


Ainda dizem que cigarro é prejudicial à saúde. Aposto que todas as pessoas que falam isso nunca tiveram a oportunidade que o cigarro ofereceu-me recentemente. Depois de um Hollywood emprestado quando a noite parecia ter terminado, o vendaval de sensações veio num único fragmento de tempo. Quase três gerações isoladas por mesas plásticas dispostas à três passos de diferença entre si que derrubaram qualquer milimétrica distância; e esse diferencial foi o suficiente para estender o tempo e fazer da noite, uma madrugada tranquila. Mas...O quê? Humanidade e as divergências que ela proporciona a partir de sua relação com a tecnologia que tanto avança. Mas...e o Hollywood vermelho, onde fica? Em cima da mesa de plástico, acompanhado pela cerveja, pela garrafa de licor de chocolate com pimenta feita no bairro Coroa do Meio e seus respectivos copos. A função deles foi apenas atrair à singela união que houve, com as peculiaridades de cada idade: ora sabedoria, ora vivência. Ora conhecimento, ora senso. Ora encanto, ora descanso. Não uma coisa de cada vez, mas tudo acontecia ao mesmo tempo, numa sincronia perfeita para o elo criado...Black Nunes é o nome dele. A segunda pessoa que conheço com uma história de vida que é compatível ao seu intelectual. Sem aquela ladaínha de "superação" e tantos outros bla bla blá's para que o pior sentimento do ser humano seja aguçado na pessoa que vos escuta - à pena. Não. Apenas olhos que contextualizavam, com seu brilho nítido e cansado, cada frase formulada e expressão gesticulada; e que faziam das palavras soltas no ar, a partitura de uma vida. Black Nunes e seu cumpadre....soneca!? Sim, esse homem me remetia à um tonel de cachaça, um daqueles que envelhecem-se runs e tudo mais. Era olhar para ele que não demorava para enxergar uma garrafa de destilado personalizada: com direito à bigode contorcido e grizalho, chapéu de caubói e sotaque acompanhado por um teor engraçado. Ele lutava contra a força natural de seu corpo, exercida sobre seus olhos - era nítido! Mas a vontade de participar e interagir assiduamente daquela atmosfera encantadora, vencia qualquer cansaço aparente, assim que balbuciava pontos de vista (com malemolência naquela arcádia dentária e, lógico, a pertinência que tanto o acompanhava). Isso tudo enquanto Black fazia sua parte para com aqueles três jovens semelhantes que os apreciavam com tímida moderação.
E a negra cor provou mais uma vez seu potencial diante da sociedade escassa e manipulada...Sair de sua cidade de origem para se desbancar até o litoral cinza e frio de Santos para provocar àqueles que se sentem filhos dos que são alvos do progresso (pois os que 'fazem progresso' geralmente não têm praia em seu território de podres cimentos) é possuir, no mínimo, mérito.
Mestre.

Estudou suando por toda vida para mudar, algum dia, isso que se tem hoje nas salas de aula superiores. 25 mil livros consultados a todo instante vivem a seu alcance. Black tinha 40 horas de aulas durante certo ano, em uma certa universidade, nesse certo litoral distante. Tão distante, que todo o esforço para fazer dos alunos (da matéria de Psicologia) pessoas críticas e auto-suficientes em relação ao Intelecto x Humanidade x Sistema foi em vão. Em vão para os tantos -quase mil - estudantes dessa matéria! Porque, para Black, a iniciativa foi algo que deixou seu id realizado. Precisava mostrar para si mesmo que o potencial absorvido por ele seria suficiente para comprovar à plasticidade dos humanos da atualidade. Para provar, também, a falta de humanidade dentro de uma sociedade perplexa; e entupida por máquinas andantes. "Máquinas que andam", foi o que ele disse com um leve ardor em suas palavras. Depois de ter provado aos demais professores dos tantos cursos em que ensinara simultaneamente, Black foi tachado de 'querer aparecer', de incompetente, de preguiçoso; de tanta inveja dos outros. Por quê? É que ele resolveu criar satisfação nos alunos desmotivados, desinteressados e desprovidos da capacidade de exercer sua função no meio social a partir de uma iniciativa inovadora - quando é real a iniciativa, ela já é inovadora. O negócio era promover um festival de artes com/dos/para os alunos. O retorno que eles deram foi superior ao estimado. Até mesmo em relação à Academia: das 40 horas exercidas pelo sergipano da fruta-cor naquela universidade, Black ficou com o equivalente a 02. Derrota? Que nada!! Já era de se imaginar.

Mas a sensação de missão cumprida...é irrefutável; inquestionável; incomensurável. E depois dos 16 anos lutando contra os costumes frios e nebulosos daquele litoral sudeste, Black volta para casa, volta a ser o cumpadre de seu cumpadre de sempre, volta a respirar o ar que moldou a sua esfera de vida, volta aos amigos, volta e reencontra o Porão, volta e percebe sua volta, volta, apenas e simplesmente volta. Ahhh....como é bom.

Ainda dizem que o cigarro causa câncer. Mas..quem é que causa (um) câncer na humanidade, mesmo?

-"Posso filar outro da sua carteira?"
-"Fique à vontade, Black!"
-"Ótimo. Vou mijar"

E a noite acabou quando a madrugada já anunciava um novo dia. Uma nova percepção entre gerações distantes foi criada, analisada e, no meu caso, amadurecida; diria até que uma perspectiva mais acolhedora, para aqueles dois cumpadres que juntos formam um centenário vivido, foi sentida!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O homem já descobriu a lua...quero ver descobrir o Sol!


São tantos artifícios que engrandecem o ser humano, a cada dia que passa, não? Há novos meios de se fazer o que já era feito anteriormente; mas os rituais sempre vêm com muito mais aparato tecnológico para engrandecer suas funcionalidades. A alma, que rege seu corpo e direciona os caminhos da vida, não precisa de máscaras para desamparar os sentimentos congruentes que surgirem no percurso de cada um..É singular. Não existe pluralismo perfeito quando trata-se de ego e super ego..Talvez o id venha com mais parafernalha que os outros dois; mas faz parte da natureza! Assim como o céu está para o ar, o mar para a terra, a terra para a galáxia...E assim, a lua é descoberta. Como num passe atroz de mágica, os que dizem que pensam, que pensam que dizem algo, agem pensando que poderão fazer algo por motivos óbvios...Um número a menos que o meu pé e pimba! Em cheio nela; esburacadinha seja pela ação do tempo, seja pela precariedade ou especialidade dos efeitos naturais, mas ela está lá: fazendo seu papel social. Equilibra, de certa forma, o equilíbrio dos lunáticos terrestres; enquanto que eles, sonham em desequilibrar-se nela. Tanto fizeram o sonho, lapiradam-no, encheram de fru-frus e...já disse que foi um mindinho a menos que o meu pé, que fizeram a marca histórica quando meus pais tinham nove anos de idade, não se conheciam, eram felizes na simplicidade mórbida daquela vida e nunca pensariam que tornariam-se gente; e, tampouco, poderiam fazer gente e fazer duas gentes (?) pensarem...mas pensarem taaanto, que uma dessas duas gentes chegariam até aqui, fazendo seu próprio devaneio, de acordo com todos aqueles com os quais essa uma gente fora acostumada a escutar, entender e nunca querer esquecer??!! Pois bem...E lá estava o homem, fincando não só um pé para que o outro viesse gasosamente de uma só vez, mas também, encravava na vida, um segmento vitalício para tornar todas as formiguinhas que moravam naquela bolota azul - ali pertinho até - dependentes até o topo da árvore genealógica, das listras azuis e brancas, com estrelinhas, que balançava suave e naturalmente (e com a ajuda da gravidade), até então sem pudor, na superfície lunática. Mas, que descoberta, não??
Agora, vai...vai lá, idolatrado-salve-salve, país sambista! Quente e fervoroso, até a tampa de calor humano, com atitudes calorosas ao futebol de praia, de grama, de terra, de laje, de cera quente. Vai lá, vamos todos juntos e unidos, provar a instância da estrela maior!! Bronzear-se nas raízes longas e loiras de sua vertigem!
Querer demais, às vezes, é bobagem. Maquiar uma vontade não é a melhor maneira de mostrar sua beleza...Por isso, coloco um aposto e sugiro o oposto, que tal aquela bandeirola que tanto representa a América - e como já disse, representa também, todo o formigueiro do caos humano do mundo -, passear à vontade, sem Protetor Solar e pisar com uma Havaiana com um número maior que o sapatinho fincado na sabedoria da Lua, há...naquele tempo em que meus pais nem se conheciam ainda??!
etc. e tal.

Depois de ter escutado Jorge Ben Jor, cuidado!! Você pode não aterrisar...

Minha mãe me chama, Comanche!
Minha mãe me disse, Comanche!
Descobriram a lua
Quero ver descobrirem o sol
Sou comanche sou guerreiro
Sou índio sou perdigueiro


Solstício!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Liberdade por acidente


Quem nunca teve vontade de criar asas e sair voando por aí? Sentir esse ventinho no rosto, ter vez ou outra um calafrio por dentro e fazer vigorar a sensação de liberdade?

Já que, enquanto humano, criar asas de uma hora para outra é tarefa impossível, o mais indicado é aliar-se aos artifícios que facilitem e se aproximem dessa atmosfera – como muitos esportes radicais que propõem momentos de contato próximo com a natureza; de rappel, bungging jump, salto livre à asa delta e pára-quedas. Mas, para o padre Adelir De Carli, de 41 anos, essas facetas não seriam suficientes para promover “apoio espiritual” e demonstrar sensibilidade aos caminhoneiros da ‘ação pastoral rodoviária’ (disse ro-do-vi-á-ria e não aérea!!) com a qual acostumou-se receber créditos sociais à sua reputação; em Santa Catarina.

Ele precisava inovar para atrair a atenção da sociedade brasileira. E, assim, demonstrou toda preocupação em relação à vida desses motoristas – talvez o sofrimento que eles passam durante dias nas estradas o fizesse pensar acerca da situação atual da humanidade; num contexto geral. Ou não.

Para tal sensibilização, no início de Abril desse ano, o padre aderiu ao vôo livre (literalmente: liberto de segurança, de proteção pessoal, além de credibilidade e de amor à vida): utilizou 500 balões coloridos de festa infantil, à hélio, fez uma trajetória de 110 quilômetros. Conseguiu permanecer ileso, alcançou a tão sonhada liberdade de voar e, de quebra, estourou a admiração de muitos fiéis!

Os religiosos de carteirinha que me perdoem, mas é incrível como vocês têm a necessidade de demonstrar amor ao protagonista da Bíblia através de atos sórdidos e macabros. (E é impressionante como existem pessoas que relacionam profunda coerência a essas atitudes! Dirá, então, àquelas que têm um padre (que comanda alguma capelinha no interior do Brasil) com corpo presente e encabeçando tal saga com o terço no coração!?

Certa vez, disseram-me que não era preciso sequer ir à igreja para ficar em paz com Deus, mas que se alguém quisesse aproximar-se dEle para garantir o tal "lugar no céu", seria interessante que fizesse uma contribuição de leve na caixinha de dízimos – ora, essa é uma das partes fundamentais desse tal negócio! Bem, mas se muitos religiosos têm freqüência assídua em tantas igrejas o motivo é, também, por não possuírem um espaço digno dentro das vertentes que preenchem o perfil de um cidadão comum. E, assim sendo, a teoria mais exata é de que, sim, é preciso idolatrar gente que tem idéias insanas para promulgar de qualquer jeito o espírito catequista. Afinal de contas, o universo religioso é contagiante!

Não bastasse a façanha número um para promover a fé, o padre Adelir (com codinome Radical), preparou algo mais aprofundado para a lua cheia no final do mesmo mês. Se antes conseguiu viajar de uma cidade para a outra, dentro de Santa Catarina – De Carli saiu de onde morava em Ampére e foi pousar na divisa com a Argentina, em San Antônio depois de permanecer durante 4h15 ininterruptas no ar –, então, por que não conseguiria passar umas 20 horinhas flutuando na atmosfera até chegar ao seu próximo destino, no norte do estado? Bem, pensando nisso, a esperteza do quarentão resolveu ir além...E a quantidade de balões cheios de gás hélio foi duplicada.

Com mil bexigas de cores alegres e vibrantes, o religioso buscou o limite com a certeza de que garantiria o mesmo sucesso que obtivera na proeza anterior, esbanjando assim, sua vitalidade permanente depois dos seus quarenta anos vividos. Mas infelizmente deus não dá asa ao ser humano – tampouco por duas vezes consecutivas!

Depois de participar durante um mês e pouco de um curso de vôo livre, o padre fora expulso devido à sua falta de paciência com as aulas teóricas. Com esse espírito de pássaro incorporado, ele bem que conseguiu chegar até a fronteira argentina, porém, permanecer durante 20 horas suspenso no ar, por bolas de assopro, e agora com a rota apontada em direção ao sentido oposto, em pleno tempo de temporais, seria um ato não recomendável.

Até o presidente da Federação Paranaense de Balonismo o aconselhou a não se aventurar de tal maneira. Nem com reza e devoto de santo forte, a natureza poderia perdoar: vento e tempestade (que o empurraram para o sul, em direção ao mar) compuseram a cena da tal lua cheia do dia 20 de Abril. Para o padre, esses fatores meteorológicos até que poderiam ter sido sintomas de sucesso à sua viagem econômica e ambientalmente correta. Mas, para os que têm noção do perigo que todos os humanos estão aptos a se deparar, decolar por conta própria, decidindo duplicar a quantidade de balões de maneira tão aleatória e insensata, seria sinal de uma possível catástrofe em sua rota tão sublime - porém real e aérea!

Para o Sermão da bem-aventurança, acrescentaria um verso duplicado: bens aventurados aqueles que depositam fé dentro de bexigas com cores felizes; e bens aventurados também são aqueles que se aventuram por pastorais, com gestos insólitos, amém!

domingo, 20 de abril de 2008

Uma faceta desse universo louco está em: http://vivologovejoescrito.blogspot.com

(:

something like this or like that


I can see
when the begings begining;
but
what is so hard to
know about it
is the way that
I live without you.
With, but without
those feelings
that I supposed want
to me.
Anyway Rosseau...
Someday I used to be fine
now I know that I'm like this..
as good as fine isn't enough anymore!
Falling over,
over down,
behind yourself,
between us,
even though,
besides it,
under that,
and on the top of our minds
maybe will be the right way to do this and that
or something else,
in the same place.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

"meu nome não é Jhonny"


Há pouco, o canal Brasil me questionou:
"A legalização das drogas diminuiria a violência no Brasil?",
ainda me fez acessar e cadastrar no seu site para que eu
justificasse minha resposta. E lá fui eu dizer o que pensava/penso! Sem dúvidas que sim, diminuiria! A legalização seria, talvez, a porta mais próxima para um país menos corrupto. Penso que o tráfico esteja atrelado à situação política que nós brasileiros estamos habituados a conviver. Sempre atrás de maracutaias, cada um recebe seu voto certeiro (que fora vendido!) e tornam-se eleitos porque conseguiram disponibilizar uma graninha extra para os assíduos em drogas..Outro ponto que acho justo mencionar, para justificar minha tese, é sobre o tal (e temido) tráfico inacabável. E ele existe por motivo homônimo: tráfico. É preciso que ele exista para aqueles que fazem da droga, sua melhor companheira de aventuras; afinal, 'fumar um' significa para uma grande maioria, imcapacidade moral/intelectual/social; e o que seria do saudoso político, se o voto deixasse de ser secreto? Sabe...São contrapontos que, de tão opostos, tornam-se justapostos; interligadinhos mesmo. Nem todos os usuários acabam sendo incapazes à nada! Pelo contrário..Conheço gente que sempre idolatra 'um fininho' ao iniciar uma produção in-te-lec-tu-al; incrivelmente (ou não!) se fazem mais capazes na arte de produzir algo. E, penso que é da mesma forma que, se o voto não fosse secreto, descobriríamos que existem caras que se elegem de maneira mais saudável e limpinha...Poucos casos em ambos, mas tornariam contáveis/alcançáveis no senso do ibge..Estimativas apuradas, estudos, anseios dominados.
A legalização, ainda, faria das drogas não mais um sonho ilegal de consumo, nem uma cogitação à submissão humilhante de um agente policial (hipócrita!) ao referente usuário..Creio que deixando as drogas fluirem de vento em polpa, só quem fumaria uma maconha, um craque, injetaria heroína, consumiria lsd, TARJA PRETA -lexotan, benflogin..-, ácido, perfume, desodorante, Bom Ar, óleo de carro, etc., etc. e etc., seria uma quantidade menor à estimativa que se possui hoje, no decorrente país. E outra, o tal tráfico, se esgotaria por fim..Ok, nem tão bem esgotado assim, afinal, sempre conseguimos comprar roupas de marca em brechós...Alguém tem que receber a droga importada ou quem sabe, poderia-se ter a produção própria da droga estimada...Ficaria tão fácil, tão próximo do alcance, que, como muitas vovós costumam dizer "o que é fácil, não vale lá muito a pena! É preciso lutar". Lutar cansa. Hipocrisia, também.
E,
Bem,
se a produção achar suficientemente toda minha confusão de dados fofinha, capaz que eu ganhe a promoção e vá assistir o filme que em breve estreiará nos cinemas..Ótimo, inspiração na madrugada.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Lógico!


poesia, um rastro de resto no chão. uma casca pisoteada. ínfimo. poeta, a boca do cú no olho do (in)mundo. Quem vê, quer sentir e, por ora, pretende remeter. A quem? Poetas são meninos medindo um tempo nú e ensaboado. Onde há inseto, incesto e lei. Cremes e perfumes-de-rei. Enquanto tempo não há raio, aresta. Nem lado. Apenas base; base de pára-raio para uma fresta que insiste em pontificar pontos mínimos; múltiplos, em tempo. Tempo...hipocrizia! À poesia? Relacionar tempo, momento e sentimento, grande asia! Poesia vem de baixo para cima, acima da sensação. Vem de onde ninguém vê. Vem de quem vê, de um jeito que se é possível ter, mas provando a incompatibilidade dos que temem em crer. Em quê? Na boca suja do cú de mundo! Poesias emparelhadas, interpoladas, intercalam suspiros de gozo, com mais 'entre' entre os caminhos do que se pudera crer. É, poesia é triste. É nada. É o quê? Um quê de quê? Provavelmente, mal devem-se saber. Nem queiram! Nem eu! Mas, permanecer comportados em gincana chinesa de quebra de braço paga a nota do tempo, em débito, no cash, sem back, associado à impotência dum bank card; sem esquecer de dar o braço a torcer, lógico.


Poesia...ah, a poesiia..Que logística!