quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

"meu nome não é Jhonny"


Há pouco, o canal Brasil me questionou:
"A legalização das drogas diminuiria a violência no Brasil?",
ainda me fez acessar e cadastrar no seu site para que eu
justificasse minha resposta. E lá fui eu dizer o que pensava/penso! Sem dúvidas que sim, diminuiria! A legalização seria, talvez, a porta mais próxima para um país menos corrupto. Penso que o tráfico esteja atrelado à situação política que nós brasileiros estamos habituados a conviver. Sempre atrás de maracutaias, cada um recebe seu voto certeiro (que fora vendido!) e tornam-se eleitos porque conseguiram disponibilizar uma graninha extra para os assíduos em drogas..Outro ponto que acho justo mencionar, para justificar minha tese, é sobre o tal (e temido) tráfico inacabável. E ele existe por motivo homônimo: tráfico. É preciso que ele exista para aqueles que fazem da droga, sua melhor companheira de aventuras; afinal, 'fumar um' significa para uma grande maioria, imcapacidade moral/intelectual/social; e o que seria do saudoso político, se o voto deixasse de ser secreto? Sabe...São contrapontos que, de tão opostos, tornam-se justapostos; interligadinhos mesmo. Nem todos os usuários acabam sendo incapazes à nada! Pelo contrário..Conheço gente que sempre idolatra 'um fininho' ao iniciar uma produção in-te-lec-tu-al; incrivelmente (ou não!) se fazem mais capazes na arte de produzir algo. E, penso que é da mesma forma que, se o voto não fosse secreto, descobriríamos que existem caras que se elegem de maneira mais saudável e limpinha...Poucos casos em ambos, mas tornariam contáveis/alcançáveis no senso do ibge..Estimativas apuradas, estudos, anseios dominados.
A legalização, ainda, faria das drogas não mais um sonho ilegal de consumo, nem uma cogitação à submissão humilhante de um agente policial (hipócrita!) ao referente usuário..Creio que deixando as drogas fluirem de vento em polpa, só quem fumaria uma maconha, um craque, injetaria heroína, consumiria lsd, TARJA PRETA -lexotan, benflogin..-, ácido, perfume, desodorante, Bom Ar, óleo de carro, etc., etc. e etc., seria uma quantidade menor à estimativa que se possui hoje, no decorrente país. E outra, o tal tráfico, se esgotaria por fim..Ok, nem tão bem esgotado assim, afinal, sempre conseguimos comprar roupas de marca em brechós...Alguém tem que receber a droga importada ou quem sabe, poderia-se ter a produção própria da droga estimada...Ficaria tão fácil, tão próximo do alcance, que, como muitas vovós costumam dizer "o que é fácil, não vale lá muito a pena! É preciso lutar". Lutar cansa. Hipocrisia, também.
E,
Bem,
se a produção achar suficientemente toda minha confusão de dados fofinha, capaz que eu ganhe a promoção e vá assistir o filme que em breve estreiará nos cinemas..Ótimo, inspiração na madrugada.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Lógico!


poesia, um rastro de resto no chão. uma casca pisoteada. ínfimo. poeta, a boca do cú no olho do (in)mundo. Quem vê, quer sentir e, por ora, pretende remeter. A quem? Poetas são meninos medindo um tempo nú e ensaboado. Onde há inseto, incesto e lei. Cremes e perfumes-de-rei. Enquanto tempo não há raio, aresta. Nem lado. Apenas base; base de pára-raio para uma fresta que insiste em pontificar pontos mínimos; múltiplos, em tempo. Tempo...hipocrizia! À poesia? Relacionar tempo, momento e sentimento, grande asia! Poesia vem de baixo para cima, acima da sensação. Vem de onde ninguém vê. Vem de quem vê, de um jeito que se é possível ter, mas provando a incompatibilidade dos que temem em crer. Em quê? Na boca suja do cú de mundo! Poesias emparelhadas, interpoladas, intercalam suspiros de gozo, com mais 'entre' entre os caminhos do que se pudera crer. É, poesia é triste. É nada. É o quê? Um quê de quê? Provavelmente, mal devem-se saber. Nem queiram! Nem eu! Mas, permanecer comportados em gincana chinesa de quebra de braço paga a nota do tempo, em débito, no cash, sem back, associado à impotência dum bank card; sem esquecer de dar o braço a torcer, lógico.


Poesia...ah, a poesiia..Que logística!