Ao caminhar nas ruas exclusivamente desenvolvidas, com gente de bom porte, nariz empinado e com uma textura cinzenta pairando no ar, deparei-me com uma loja vazia, mas cheia de tapumes no chão, escada montada e várias latas espalhadas pela calçada.
Era construção.
Máscaras que não denunciavam mais o rosto de ninguém, operários que passariam despercebidos por toda sua beleza que incita o padrão europeu, no entanto, me surpreendem por conta de todo traquejo preparado para fazer jus àquele tapume montado no chão.
Ou era gripe?
O vírus bactericida espalhado pelo estado de divisa com o tráfico de dosagem latino americano já faz parte do cotidiano de cada um que por lá respira. Mas o incomum é saber que existe gente com tão pouca honra e caráter para dissipar as micro moléculas que circundam nesse lugar; tornando a gripe um mero acessório de pendurar no rosto e a sensibilidade, algo involuntário e sem permissão. A escada com tapume; à construção. Porém, a gente fétida, bonita até a última ponta, denunciam a doença que não larga de ninguém. Com aquele vírus de preconceito, frio, cinzento e particularmente esnobe; de pura incompaixão humana impregna nos olhos de quem está de passagem, como conjutivite.
A construção desencadeiando saudáveis reflexões.
Um comentário:
Que lugar receptivo esse aí, hein?
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