sábado, 9 de julho de 2011
Sutil, na mente
Haja o que houver, a fome do seu coração nunca vai morder o que não for de consenso entre a vontade e o desejo. Quando é sincero, a brincadeira pode continuar porque não há cansaço, nem suor, fadiga ou palpitação que surpreenda o percurso. Um século, um mês, talvez o suficiente para que essa voz interior grite e faça quem for de direito ouvir sem ruído. Por vezes você pode surpreender. Mas não é para confundir; se esconder não é bom para viver. Lembre-se: tudo é relativo e a sensatez contém estranhamente seu encanto e poema novos.
A opção em escancarar as persianas é deixar que o Sol entre na sacada, essa luz inebriada, que invade território sem deixar que a essência e a força d'alma se percam... Aliás, não tem como ficar perdido. Basta seguir o feixe de luz. A espera tarda e sufoca e, como costume leal, não falha.
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