quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ti ti ti




Se me chamassem para responder aquelas perguntas típicas de revistas Tititi, Capricho, Caras e até mesmo, de ‘entrevistas’ que alguns colunistas sociais se submetem em fazer, das duas uma: ou recusariam as minhas respostas e as adequariam ao interesse do veículo, ou eu nunca mais teria que procurar espaço quando me formasse. Que espaço acolheriam meu diploma. Opa! Eu falei em formação acadêmica? Pois é, é sobre essa questão que quero falar.

Imagina que na terra bushiniana não é preciso ter conhecimentos específicos na área de comunicação social para exercer as atividades ligadas aos segmentos deste curso. Por quê? Não se preocupe; também fiz a mesma pergunta... Talvez seja porque os americanos já nascem sabendo da sua responsabilidade social; talvez eles nem se surpreendam com as vertentes que o Jornalismo propõe. Pior: talvez, mesmo, que essa atitude tenha ligação restrita à política norte-americana. BINGO! Mas é lógico!! Pra quê capacitar sua gente em relação a todo o espetáculo armado, insistentemente, à sua volta? Fazê-los pensar/refletir/indagar/investigar acerca destas imposições que já são tão enraizadas no cotidiano [e ao redor de Bush], seria, no mínimo, coisa de submundo.

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Mas é nesse canto aí, abaixo de qualquer expectativa para um mundo sobreviver, e praticamente quase que indecifrável, onde as pessoas são gente antes de serem armas contra a própria sociedade. Mesmo que muitos acabem sendo negligentes e até indigentes, mas, têm (e são) gente. Respiram, pensam (às vezes) e o melhor: vivem. E é vivendo que a gente se surpreende!

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E quanta discrepância! Ora, quer dizer que o berço brasileiro já é capaz de fazer o mesmo que acontece lá nos EUA da vida, é? Como assim!? Como será viver em um lugar onde as únicas regras que são (ou ao menos deviam ser) respeitadas deixarão de existir? Sim. Esse é o caso do promissor futuro do Jornalista no Brasil. Já que pretendem

Já não bastasse a falcatrua sócio-cultural que o bando das bandas de cima da América Central fez com aqueles com sangue tropical e com tantos outros que sobrevivem em diversos tipos de terras pelo planeta. Moral? Se dinheiro e desenvolvimento embrionário que se obtém à custa do sacrifício de seus conterrâneos sejam sinônimos disso, então talvez tenhamos encontrado o ponto-chave do negócio.

p.s.: Tente escrever américa no Word em letra minúscula!
p.s.1: Tente falar para o seu chefe abrir um documento em... Letra? Ao invés de Word! Não tem jeito. Negócios são negócios; e essa questão de dominar o mundo a língua faz parte do negócio.

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Negócio... Tantas conotações para os brasileiros! Nas últimas das hipóteses, essa gente utiliza a definição que esteja mais próxima à que business tem.
“Pega logo esse negócio, menino!”
“Mas que negócio complicado!”
“Saia já daqui, seu negócio de outro mundo!”
“Acho melhor pegarmos logo o negócio que está debaixo da cama”
“Foi um negócio conseguir isso...”
“Minha vizinha está de negócio na perna.”
E, depois de tantos lares e vidas percorridas, consegue-se ouvir: “Vamos fazer um negócio?”

Mas é um negócio mesmo...

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Não tem jeito. É no país onde mais se possui riquezas minerais, culturais e sociais que sua gente consegue ser feliz – mesmo que não tenha motivo; mas sorri-se. É nessa extensão territorial que tem tantos profissionais competentes, que as falcatruas locais passam despercebidas. É tanto talento, que o negócio fica lento. E quase pára. Mas não: o de cima sobe, e o de baixo desce! Seguindo este ritmo, windows, mc donalds, softwares, ipods, mp3, ice, shopping, light, wafer, donnut, express, shampoo, extreme, excel, page macker, photoshop, e tantas outras palavras em itálico surgem diante dos olhos, que até o ‘Word’ acata algumas e já as introduz em seu dicionário on line.


Mas eu me abstenho e prefiro ficar no off por alguns momentos. . .

Um comentário:

Rebeca Rocha disse...

concordo em gênero, número e grau.
mas... negócios são negócios, não é mesmo? Somos ensinados a nos encaixar no sistema, e não a revolucioná-lo. Cabe aos que têm iniciativa (e coragem) fazer isso. Parabéns! Adorei seu texto :)