terça-feira, 31 de agosto de 2010

ponto (minimalista)

Até que ponto acreditar (ou não) no seu reservatório de forças é fundamental? Quando é que dá para perceber o momento de euforia diante das borboletas azuis que não param de se amontoar no nariz? Como é enxergar o desenho do seu cereal? Até que ponto ser tão ostensivo no potencial é positivo? Mas não é? Ou "ser profissional está fora de moda" se aplicaria mais ao contexto?

O negócio está na forma em que você encara os acontecimentos e o modo em que eles permeiam a sua rotina. Caso sua vida tenha a ver com a melodia de acordes afinados, a partitura poderia ser um de seus caminhos a percorrer nessa viagem, com direito à intersecções digníssimas a serem compartilhadas nas notas. No entanto, se o seu atributo está instaurado em gritos ensurdecedores sem nexo e fim, o ponto máximo de se crer em algum potencial aí conjecturado é até aonde você quer chegar. A pretensão às vezes é demasiada, insufla o ego, te esmaga a mente, te cega os ouvidos e ensurdece os olhos, mas como "para toda proporção, uma medida", então, nada mais natural que uma comparação medíocre como essa.

Já virou lugar comum tratar de assuntos como este. Ou será que eu estou virando um tipo desse? Como seria eu, by myself, transfigurada em lugar comum? Aonde meus ideais parariam?

- Até que ponto ser a demasia é positivo? É bom mesmo?

Um comentário:

Jornalista Grace Melo disse...

Por mais maluco que pareça, essa experiência nos enriquece, nos prepara para pisar em terrenos mais férteis lá adiante. Tô pedindo aos céus que logo logo a gente possa dar aquele abração (aquele, só para ocasiões especiais) de novo logo, logo. Maldita burocracia. Tchadoro nêga!