quarta-feira, 1 de setembro de 2010

parte de um pedaço que se mova


Em qualquer fresta que não mais caiba o afeto pode ter certeza que estarei lá. Por mais que haja susto achando que o humano que em mim habita mereça, sem certeza, meu lado nada ileso se acenderá como o cigarro que no meu bico agora toma-se inteiro em chamas. Mesmo que seja segredo, aliás, quando não há o que se fixe como paradigma é mais saboroso, mais ofegante, mais corpo, mais pedaço em movimento. A respiração que extravasa o peito, sem perceber que o canal inalador já não mais controla a (des)ritmia, arrepia meu sangue pulsante e crônico.

Pode uma nuvem cheia não chover?

Um comentário:

Anderson Christian de Souza disse...

Só não choverá se vc pensar que td água que for vertida aí lembrará lágrimas. No mais, td vale. hehehe
Boa a idéia de viajar nas palavras, exprimir sentimentos e não pedir liceça para isso. bjs