Tive um sonho, vou te contar.
Eu me deparava com uma multidão que queria sorrir, mas não podia. Era preciso, portanto, fechar os olhos para que a irradiação não chegasse a me maxucar.
Mas a areia, que arranhava as entranhas de um, alcançava o paladar do outro e assim, o movimento infestava todo o ambiente. Até que, aquele sentimento que inibe qualquer outro deixou de me pertencer e tentei replicar o conceito que mais enobrece o indivíduo entre os demais. Cansativo, mas até que operante.
O orgulho deu lugar à ação e tudo o que eu mais queria era alcançar a lua com o seu sorriso mais tenro. A ternura era mais importante que todo aquele batalhão de hipocrisia que à mim permeava. O sentimento de exatidão que o olhar conceituava ao pestanejar cada milímetro de mistério confortava como uma manta em um dia de inverno. As folhas caíram. O céu ficou limpo. As pessoas, despidas de arrogância e o ministério das causas improváveis deu lugar àquela cena inicial..
Desconcertante.
Displiscente.
Tomei nota e abri os olhos. Foi fácil, mas complicado de se pautar em linhas paralelas e sobrepostas. Dedilhá-lo é mais sonoro..
Um comentário:
Raquel,
Bem provavelmente você não lembra de mim, mas, mais dois anos atrás você comentou num blog meu ( Infinidades )e acho que, nunca vim aqui pra retribuir a visita e dizer obrigado.
Aqui estou!
Abraço.
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