segunda-feira, 20 de junho de 2011
O quê de mágico na felicidade
Dessa vez vai ser algo difícil de nomear, ou conceituar.. Trata-se de parte de um papo suave que tive com o Moita de sempre, conhecido também por Thiago. Deve ter mais de dois anos que nos conhecemos repentinamente em um bar que eu praticamente nunca ia e o cara-moita em questão, só estava de passagem. Uma semana pareceu um mês. Coisas de quem sabe dar intensidade à vida e a um punhado de amendoim, por exemplo.
Desde então, os cosmos nos acionaram e nos fazem pessoas descomplicadas e livres justamente por isso, pela despretensão original. A simplicidade dos atos é o que torna tudo tão saudável. Sentimento não se mede na ponta do lápis, mas me permita que seja compartilhado em alguns lapsos, como a seguir:
- Como está você com você mesma?
- Estranha, se assim posso dizer.
- Mas eu acredito que o seu sorriso tem o poder de quebrar barreiras intransponíveis..
- O negócio é alcançá-las..
- Questão de tempo; as pessoas vão perceber como a vida não deve ser levada tão a sério.
- Mas não se trata de ficar com cara de carranca, a parada é por dentro.. uma via única que não tem volta; ou o que será isso?
- Deve ser a necessidade de um retorno do amor que vc doa para o mundo... normal.
- Quanta destreza!
- Difícil essa sua situação
- ... Obrigada por me ajudar a encontrar o ponto ...
- Legal que a gente sempre nos ajuda nesses momentos, né
- Verdade.
- Quando nos conhecemos, estávamos dispostos a nos mostrar para o outro.. acho que isso facilita nosso entendimento um do outro
- Estávamos despidos de qualquer coisa que nos fizesse não sermos nós mesmos... e isso facilita muito mesmo, é um processo tão gostoso e saudável
- Legal. Queríamos enxergar a alma do outro; queríamos ver o que tinha atrás da moita..rsrs
- Isso..na moita do topo de cada um.. Tão bom. Aliás, mágico.
- Essa magia que queremos no nosso dia a dia
- Viu, como é fácil? A resposta é essa... Mas devia ser mais real do que já o é.
Pausa
- Voltei.
- Pensei que tinha dado uma de mago: veio, me ajudou, lançou a ideia e foi embora sem rastros..
- Ótimo poder conversar contigo e saber que vc conserva toda a sensibilidade da época que te conheci
Recíproca em palavras ocultas, quase mudas.
- Obrigado por despertar isso em mim, me sinto mais vivo e util.
Prosperidade da essência
Afago de boa noite em duas palavras e meia:
"Um abraço forte"
A propósito, a foto faz parte de uma sugestão dada e acatada.
"É vc dando o seu amor para o mundo; distribuindo"
Admiração, é o nome que dou para isso que tentei transpassar em verbetes pouco eloquentes para quem não sabe o real significado do (im)possível.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Que direito é esse?
Há quem deixe sua casa desorganizada por posuir um estado de espírito retraído, por entender que a bagunça seja seu lugar apropriado para viver, mas querer que esta atitude seja incutida à sociedade é um modo de enxergar a cidadania vestida por um futuro tenebroso.
E o ato de apoiar a impunidade tem se mostrado cada vez mais frequente em várias linhas de atuação da cidadania. Como o trânsito é um quesito que mexe na veia de todo mundo - afinal, a cidade foi construída para a locomoção e, antes de mais nada, é preciso que ela exista para a vida funcionar de algum jeito -, dessa vez a mobilidade de Aracaju foi "questionada" por um deputado que é radialista ou o inverso.
Para mim, a atitude de colocar o órgão municipalizado que cuida do quesito transportes e trânsito na capital sergipana na justiça por conta da eficácia do monitoramento significa duas coisas: uma que o serviço realmente funciona para a segurança pública e viária da cidade, como também trata-se de um elo detector e informativo de infratores (que, ora, merecem ser punidos). Não conheço a pessoa em questão, nem tampouco sei ou entendo suas pretensões neste momento, mas que por se tratar de um representante do povo enquanto deputado estadual talvez pudesse encontrar outra forma de angariar aliados. A não ser que a impunidade seja o direito do/para o povo. Será que é isso que a sociedade quer? Sorte ou revés?
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