sexta-feira, 17 de junho de 2011
Que direito é esse?
Há quem deixe sua casa desorganizada por posuir um estado de espírito retraído, por entender que a bagunça seja seu lugar apropriado para viver, mas querer que esta atitude seja incutida à sociedade é um modo de enxergar a cidadania vestida por um futuro tenebroso.
E o ato de apoiar a impunidade tem se mostrado cada vez mais frequente em várias linhas de atuação da cidadania. Como o trânsito é um quesito que mexe na veia de todo mundo - afinal, a cidade foi construída para a locomoção e, antes de mais nada, é preciso que ela exista para a vida funcionar de algum jeito -, dessa vez a mobilidade de Aracaju foi "questionada" por um deputado que é radialista ou o inverso.
Para mim, a atitude de colocar o órgão municipalizado que cuida do quesito transportes e trânsito na capital sergipana na justiça por conta da eficácia do monitoramento significa duas coisas: uma que o serviço realmente funciona para a segurança pública e viária da cidade, como também trata-se de um elo detector e informativo de infratores (que, ora, merecem ser punidos). Não conheço a pessoa em questão, nem tampouco sei ou entendo suas pretensões neste momento, mas que por se tratar de um representante do povo enquanto deputado estadual talvez pudesse encontrar outra forma de angariar aliados. A não ser que a impunidade seja o direito do/para o povo. Será que é isso que a sociedade quer? Sorte ou revés?
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