Às vezes, revirar a sua mente
pode ser constrangedor.
Começa a flutuar,
o ventilador pára de balançar
e o colchão do chão fica permeável.
Mesmo e ainda assim,
prefiro desviar-me
da absorção da emoção
e submeter-me a este inquilino
sorrateiro e incoerente;
sem preocupações infortúnias,
Desse jeito: não enrolo, sapeco
!
Um comentário:
Eu não estou a fingir.
Só estou a brincar…
…se dizesse, na língua portuguesa,
que, no Tejo velho, vejo uma sombra
dum barco, não seria verdade…
- qui, nella mia stanza, a Lisbona,
l’unica finestra è un ventilatore
che spengo quando devo dormire -
…se eu podesse, dir-lo-ia,
mas não posso: uma janela
elétrica não fala muito…
Só estou a brincar, mas não
finjo, não.
This is a poem I wrote in Lisbon years ago... I really don't know why, but as soon as I read yours I remembered abour this one. Hope the language is not to bad. Até à próxima.
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