A exigência que eu tenho com os fatos que acontecem no presente e que logo torna-se efêmera e coisa do passado geralmente passa despercebido por aqueles que não acreditam nisso. Confuso? Não. Somente que existem pessoas que acham as manifestações corporais muito mais apetitosas que um sucumbido calendário pendurado na parede da cozinha que remete à um convite (in)esperado. Mais ainda: que só tem valor aquilo que eles (estes os quais direciono esse pensamento) deduzam que tenham; até porque a folhinha que marca os dias do ano é tão passageira quanto ao corpo que reage a alucinógenos baratos e por aí vai.
Por isso (ou não), compartilho um espasmo que tive na mesa molhada de um bar com um amigo transcedentista, em agosto de 2008, em meio à "tempestade de devaneios" que tivemos juntos:
- Essa história de esquecimento parece mesmo perder-se no meio da avenida atropelada por analogias olímpicas, principalemnte quando duas mãos anormais estão submetidas ao placar decisivo do que se pode ser sentido. Ponto final talvez não seja bem-vindo, mas, porém, contudo, todavia, gnomos surgem sem perceber. E aí? Maçã? Bem..pode ser!
- Um cigarro e um vinho, talvez uma batida pra aquecer.
...
4 comentários:
Amigo transcendista em plena Olimpiada de Beijing? hahaha. Tinha de acabar em cigarro e vinho mesmo!
=**
Besos, Quel!
O calendário às vezes é inimigo natural das exigências; são vetores opostos. Mas a culpa é delas, que querem porque querem, enquanto aquele simplesmente vai. Mas vai porque vai, não porque foge.
Um beijo, jornalista! ;*!
Senti mais do que compreendi... E a cena da tempestade de devaneios foi muito bonita e psicodélica.
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